terça-feira, 10 de maio de 2011

COLONIA JUDAICA EM ROLÂNDIA - PR.

POVO PRÓSPERO

90% dos imigrantes de origem judaica que aqui chegaram eram cultos e vieram com boas somas de dinheiro. Compraram fazendas...pagaram para os brasileiros derrubar a  floresta (geralmente mineiros e baianos)...A maioria viajava todo o ano para a Europa...Sempre tiveram empregados...Casas confortáveis com chuveiros, bibliotecas imensas...belos jardins...piscinas....bosques.... banheiras e  água quente...bons carros...boas roupas...bons cavalos de sela e de tração...Faziam festas e saraus  muitas vezes com orquestras. Eles eram muitos cultos e sentiam necessidade de se inteirar com as novidades da literatura e da música no Velho Mundo. Tivemos uns poucos descendentes desta colonia que se dedicaram ao comércio, a ex. da Casa Caviuna e Casa Mozer. "Os descendentes de Abraão serão prósperos em tudo o que fizerem e terão longevidade"....(Na foto vemos um modelo de casa alemã/judaico das fazendas de Rolândia) JOSÉ CARLOS FARINA.
*OBS.: RECEBI A SEGUINTE COLABORAÇÃO DO MEU SOBRINHO PAULO AUGUSTO FARINA:
"Após a ascenção do nacional socialismo dos trabalhadores alemães (nazismo), todos os bens judaicos (incluindo os capitais) foram congelados. Não havia como sair da Alemanha com as supostas "altas quantias em dinheiro". Assim sendo e, isto é confirmado por inúmeros estudos e documentos, os judeus-alemães compraram aço em siderurgias alemãs (em nome da Companhia de Terras Inglesa) que foram empregados na contrução de nossa Ferrovia. Em troca receberam os títulos das terras. A este propósito ler Rolândia, Terra Prometida de Ethel Kosminsky e A Travessia da Terra Vermelha de Lucius de Mello."

RÉPLICA: Há muitas exceções é claro, mas, a grande maioria dos colonizadores de ascendência judaica que compraram fazendas em Rolândia através deste procedimento (troca de dinheiro lá na Alemanha por trilhos da R.V.P.S.P. e que por sua vez gerava créditos para a compra de terras aqui em Rolândia) levavam uma vida abastada sim. Bom para eles. Trabalharam e juntaram dinheiro para gozar a vida a partir da 3ª idade. Todos deveriam agir igual. E para que ninguém  pense que sou contra este heróico povo digo que o pastor da minha igreja  aconselhou-me a ser amigos dos israelitas que são "a menina dos olhos de Deus". Ai de quem ferir ou perseguir o Povo Escolhido...Conforme já anotei acima a prosperidade do povo hebreu tem haver com a benção dado por Deus a Abraão e todo a sua descendencia. (Gênesis 12) Eu creio na Palavra de Deus. "Eu fui moço, hoje sou velho, mas, jamais vi um justo mendigar o pão." (Salmos 37:25) JOSÉ CARLOS FARINA

sábado, 7 de maio de 2011

JOSÉ FARINA FILHO E O NAC ( NACIONAL ) DE ROLÂNDIA

O MAIOR FANÁTICO DO NAC


Depois que o grande zaqueiro Diógenes dos anos 60 do NAC concedeu-me uma entrevista no Youtube falando entre outras coisas que meu saudoso pai, José Farina Filho, era o maior fanático do Nacional de todos os tempos é que me toquei de tudo o que ele fez pro NAC. Em uma outra entrevista no Youtube o inesquecível  Léco falou que foi o meu pai quem o buscou em Rancharia para jogar em Rolândia. Ele se deu tão bem que casou e prosperou aqui em nossa cidade. Lembrei-me também que durante a sua vida toda nunca conseguiu ficar em casa aos domingos em dias de jogos do Nacional. Ele sempre ligava para mim e meus irmãos e falava assim; -  O Zé Carlos, o que que você vai fazer depois do almoço? Você não quer ir comigo assistir o Nacional em Ponta-Grossa? Outra vez era Jarezezinho... Cianorte... Wancelaslau Braz... Maringá... Colorado... Paranavaí... Cornélio... São Carlos do Ivai.... Maringá...Londrina.... Apucarana... Arapongas... Enfim... Em todo Paraná. Uma vez respondi pra ele: - Ô Pai, Wanceslau  Braz, onde é isso? Ele respondeu: - Fica perto de Jacarezinho. Faz tempo que eu não vou lá... Eu tô com saudade de passear lá... Vamos aproveitar e passear. E tinha jeito de falar não para ele? E lá íamos...Ele...eu e meis irmãos. Era a sua principal diversão. Um amendoim e o rádinho de pilha grudado no ouvido. Na volta vinhamos ouvindo os locutores de fora comentando o jogo. Quando o Nacional vencia era só alegria, mas quando perdia ele comentava: "O juiz é caseiro, não marcou nenhuma falta a nosso favor, só pra eles". Os locutores da Rádio Tavares, Motta, Gerado Borges e o Zé de Paula sempre ficavam surpresos ao nos verem indo tão longe torcer pro NAC. Descanse em paz meu pai. Espero que aí no Céu você possa rememorar as boas jogadas dos seus amigos Niquinho, Eli, Jamil, Paulista, Perazolo, Pagão....TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA

segunda-feira, 18 de abril de 2011

HOTEL ROLÂNDIA - QUASE NO CHÃO

FALTA POUCO PARA O DESMANCHE TOTAL

Passei hoje lá em frente e tirei esta foto para lembrança (para a posteridade). Fiz o que pude. Cheguei a ajuizar uma ação popular na Justiça...Consegui apenas o aproveitamento da parte frontal (esta que está ai na foto). Vamos torcer para que dê certo a sua reconstrução ali perto da Estação de Trens. Texto e fotos de JOSÉ CARLOS FARINA

sábado, 16 de abril de 2011

HOMENAGEM A CAIO KOCH-WESER

CAIO KOCH-WESER ( um rolandense muito famoso )


Nasceu em Rolândia, norte do Paraná,
Aos 17 anos pra alemanha foi estudar;
Tornou-se um homem importante,
E ao Paraná distante
Voltou somente depois de adulto.
Agora um homem culto,
De um banco, vice presidente;
Este senhor sorridente
Chega a uma feliz conclusão:
Apesar de toda a fama
Que o mundo lhe deu,
Uma lembrança lhe comoveu:
Um menino com os pés na lama
Brincando entre os cafezais,
Subindo nos laranjais,
Chupando a fruta no pé,
(que gostoso que é)
Com os passarinhos cantando,
Nos rios nadando,
A cachoeira escalando,
No cavalo galopando,
Com os caboclos conversando,
Nos bailes namorando.
A infância aproveitando,
E o tempo ai passando...
Aquele ar perfumado,
Os dias ensolarados,
A floresta exuberante,
(E muito contagiante)
O céu de nuvens efeitado,
A noite o céu estrelado...
O cheiro da terra no arado,
O barro nos pés grudado,
Pela paisagem fascinado.

Você ainda é um pé vermelho,
Do norte do Paraná.
Onde quer que vá,
Esta terra com você vai estar.
E vai dela sempre se orgulhar,
E muito muito amar.
Um abraço de um desconhecido
Que de você ouviu falar,
Mas depois deste acontecido
Vai de mim escutar
Uma grande sabedoria:
Quero que vossa senhoria
De Rolândia se orgulhe
E sempre que puder
E onde estiver
Diga: Rolândia me viu nascer
Em Rolândia me criei,
Por Rolandia me apaixonei,
E é pra valer.
Rolândia, 16/04/2011
JOSÉ CARLOS FARINA

CAIO KOCH-WESER (pesquisa Farina)

NASCEU EM ROLÂNDIA-PR.
Alto, olhos claros, cabelos brancos e um leve sotaque alemão, Caio Koch-Weser nasceu em Rolândia, norte do Paraná, em um tempo de pouco desenvolvimento na pequena cidade. Como ele próprio conta, a produção de café que saía da fazenda dos pais, imigrantes vindos da Alemanha antes da guerra, no início dos anos 30, tinha de ir por estrada de terra até o Porto de Paranaguá, onde era embarcada para exportação.
"A luz só chegou quando eu já tinha uns cinco anos. As estradas eram de barro e o caminhão com o café atolava a cada viagem", relembra. A região ainda era de mata virgem e o asfalto só chegou nos anos 80.
Koch-Weser fala com orgulho da cidade que, segundo ele, faz parte de uma das regiões de agricultura mais importantes do Paraná. "O norte do Paraná será um polo de desenvolvimento", prevê. A experiência de uma criança que cresceu na zona rural do País, cercado por dificuldades, influenciou Koch-Weser no trabalho que desenvolveria mais tarde no Banco Mundial, onde trabalhou por 25 anos. "A gente aprende mais assim, na vida, do que nos livros", diz. Nos anos 80, ele trabalhou em projetos de desenvolvimento em países da África, além de China, Indonésia e Brasil, é claro. "Lembro de alguns projetos do banco para o desenvolvimento rural no interior do Nordeste, ligados à irrigação. Foi importante ajudar."
Quando completou 15 anos, com alemão fluente aprendido em casa, Koch-Weser mudou-se para a Alemanha onde terminou o ensino médio e fez a faculdade de Economia. Casado com a alemã Maritta, pai de Yara , Ana e o Jacob, ele nunca deixou de dar valor ao Brasil. Paula Pacheco - O Estadao de S.Paulo

terça-feira, 5 de abril de 2011

EXISTE TURISMO EM ROLÂNDIA ? by FARINA

HOTEL ROLÂNDIA QUASE VIROU LENHA


Se não fosse eu ajuizar uma ação popular teríamos perdido as madeiras do Hotel Rolândia, marco zero da colonização de Rolândia. Até hoje não recebi nenhum apoio de ninguém ligado a história e turismo. Então pergunto: - Cadê os nossos pseudo-intelectuais? Olhem bem nesta foto... Tudo em volta era pura floresta virgem... só arvores e bichos... E quase perdemos até as madeiras do nosso marco zero... Ah.. se não fosse o Farinão... JOSÉ CARLOS FARINA

terça-feira, 29 de março de 2011

COMEÇOU E DESMANCHE DO HOTEL ROLÂNDIA - VÍDEO

Parte do Hotel conseguimos preservar através de uma ação popular.

COMEÇOU E DESMANCHE DO HOTEL ROLÂNDIA

77  ANOS DE HISTÓRIA - ONDE TUDO COMEÇOU

Começou ontem o desmanche do Hotel Rolândia, a primeira construção de Rolândia e marco zero da nossa história. Esperamos que a Prefeitura não demore para reconstruir o Hotel em área pública. Esperamos que não seja necessária outra ação popular para esta reconstrução. Vejam no youtube as imagens do desmanche. FOTO e TEXTO de JOSÉ CARLOS FARINA

terça-feira, 22 de março de 2011

MINHA INFÂNCIA EM ROLÂNDIA - ANOS 60

BONS TEMPOS QUE NÃO VOLTAM MAIS

Nasci na cidade de Rolândia, norte do Paraná, mas sempre tive um pé na cidade e outro nos sítios de café dos meus avôs e tios. A partir dos meus 8 anos passava todas as minhas férias no sítio do meu avô materno Juan Martin. Lá morava o meu primo mais querido, o Toninho, conhecido por Preto. Como era costume, as crianças a partir dos 8 anos ajudavam os pais na lida do café e dos cereais. Eu, meu primo e irmãos ajudávamos os avós e tio até as 15 horas e depois éramos liberados para brincar. O nosso trabalho era capinar, limpar os troncos dos cafeeiros para facilitar o rastelamento, panhar café, "virar" o café para secar no terreirão, amontoá-lo à tardezinha, ajudar a lavar os grãos para separar a terra e impurezas e ajudar a ensacar. Uma certa época, nos anos 60, minha mãe pegava café para separar as impurezas em casa. Os comerciantes de café cediam umas máquinas onde os grãos caiam em uma esteira de pano. Com um pedal íamos
movimentando a esteira e tirando os torrões, pedrinhas e pequenos pedaços de madeira. Eu e meus irmãos ajudávamos todo dia a nossa mãe. Era uma maneira de ajuntarmos uns troquinhos para assistirmos o matinê do cinema aos domingos. Até hoje me lembro de cheiro do café beneficiado. Na década de 60 teve um ano que o preço do café caiu tanto que as maquinas de café cederam de graça aquele café mais quebrado. Meu avô pegou logo uns dois ou três caminhões para usar como adubo. Lembro-me que vinha muita gente pegar aquele café para torrar e consumir. Mais tarde, já mocinho viajava sempre com meu pai (que era corretor de terras) para mostrar propriedades agrícolas aos seus clientes. Por todas as estradas que andávamos de jipe víamos apenas enormes cafeeiros. O norte do paraná era um imenso cafezal. O mais lindo e vistoso do mundo. Pés com até 2,50 metros, verdinhos e saudáveis. As nossas terras sempre foram as melhores do Brasil. Quase
todos os proprietarios davam empregos para os porcenteiros. Estes trabalhavam muito e tinham muita fartura. Criavam uma vaquinha, porcos e galinhas, tinham um cavalo com carroça. Aos sábados na roça infalivelmente acontecia os bailes de sanfona de barracas cobertos com lona. Havia uma amizade sincera e muito companheirismo. Os jovens voltavam a pé para a casa sob a lua cheia, conversando e contando piadas. Falávamos sobre as namoradas para quem ainda não havíamos declarado o nosso amor5. As domingos a diversão era banhos na cachoeira, pesca, caçar passarinhos com estilingue e futebol. A noite meu avô sempre recebia os amigos para ouvir as notícias no rádio. Eu e meu primo fícavamos ouvindo sentados ao lado do fogão caipira, tomando café e comendo pipoca feita com gordura de porco. Após ouvir as notícias meu avô, meu tio e os amigos começavam a contar causos de assombração. O duro era dormir com a lamparina apagada com medo de que
aquelas assombrações fossem aparecer. Me orgulho muito da infância e juventude que tive aqui em Rolândia-Pr., dividindo o meu tempo entre cidade e sítio. Amo minha região e minha família. Temos aqui uma das melhores terras do mundo e um povo honesto e trabalhador. Sinto saudade daqueles tempos e se pudesse viveria tudo outra vez. Um abraço a todos os norte paranaenses. Deus abençoe a todos. JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO - ROLÂNDIA - PR.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

CASA DE MADEIRA + ANTIGA DE ROLÂNDIA

Segundo o meu sogro Luiz Chiaratti, esta é a casa de madeira mais antiga que ele conhece em Rolândia. Está localizada na saída de São Martinho. Foto by José Carlos Farina.

ROLÂNDIA - VENDA DO BANDEIRANTES

A  antiga venda do Bandeirantes fica ali próximo do Curtume Vanzela. Antigamente ali nos finais de semana juntava centenas de pessoas para as compras, aperitivos, bailes e jogos de futebol. Vejam as fotos by José Carlos Farina:


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Hotel Rolândia - relato de historiador

Relato de um historiador
 Pode-se definir patrimônio como aquilo que recebemos como HERANÇA dos nossos antepassados, fazendo parte de nossa estrutura interna, criando nossos valores e moldando nossas identidades. Desta forma, toda sociedade tem seus símbolos, monumentos e MEMÓRIAS, integrantes de um passado que ainda é visível e presente. Um dos deveres do PODER PÚBLICO e direito do cidadão é estabelecer políticas de conservação e preservação desses bens patrimoniais.

Estabelecer políticas de conservação e preservação do patrimônio é um desafio em áreas de colonização recente, como é o caso do Norte do Paraná. As memórias desses lugares, por serem muito imediatas, têm donos e porta-vozes, que não hesitam em apagar ou alterar traços se uma conjuntura qualquer se anuncia no horizonte.

Em toda área que pertenceu à Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP), a memória e o patrimônio estão constantemente ameaçados. Poderíamos elencar bens nesta região que foram destruídos, mas um dos símbolos da ocupação do Norte do Paraná ESTÁ AMEAÇADO e ainda há TEMPO para que a comunidade se organize, aja e exija proteção. Trata-se do HOTEL ROLÂNDIA.

Construído em 1934 por Victor LARIONOV, o mesmo funcionário da Companhia de Terras que planejou a Avenida Higienópolis em Londrina, o Hotel Rolândia foi a PRIMEIRA edificação da pequena localidade que viria a ser o município do mesmo nome. Era o lugar onde refugiados do fascismo europeu, iMIGRANTES de diversas nacionalidades, comerciantes e aventureiros se hospedavam quando vinham para a região tentar a sorte. Também serviu de BASTÃO para a própria CTNP em seu processo de expansão a noroeste.

OCTOGENÁRIA, a construção em estilo alemão não tem valor econômico significativo, diferentemente de seu terreno, então há que se supor que a venda do Hotel Rolândia é UM RISCO para aquela edificação, que poderia cumprir DIVERSAS FUNÇÕES na comunidade, pois tem condições de uso, uma vez que foi bem cuidado ao longo desses anos.

Significados não faltam para justificar a proteção para uma velha construção em madeira, e elas são de expressão não apenas local, mas regional e estadual. SÍMBOLO emblemático do POVO DO PARANÁ, o hotel hospedou tantas nacionalidades que a cidade de Rolândia tornou-se a expressão mais cabal de uma sociedade multiétnica estabelecida no Sul do País. MARCO VISÍVEL DA MEMÓRIA, o Hotel Rolândia é um dos ÚLTIMOS remanescentes da fase de ocupação da região, o que lhe atribui um valor histórico que poderia ser explorado com FINS educacionais, culturais e turísticos.

Com esses sentidos tão profundos e com simbolismos tão inquietantes, é de se perguntar por que os PODERES PÚBLICO , seja municipal ou estadual, jAMAIS se interessaram em criar LEIS que protegessem esse bem material? Por que na iminência de ser vendido e subtraído da comunidade que inclusive originou, NENHUMA autoridade, representante do povo, dono da memória ou senhor do capital se prontificou a DEFENDER o Hotel Rolândia?

É nessa vacuidade que aos poucos a comunidade está sendo mobilizada. Reconhecendo-se naquela edificação, rolandienses e moradores da região se articulam para IMPEDIR a destruição de um bem que receberam de HERANÇA, documento de uma época que ainda hoje se faz presente na memória e na paisagem, além de ser parte constituinte da IDENTIDADE do Norte do Paraná.

MARCO ANTONIO NEVES SOARES é professor do departamento de História e coordenador do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da Universidade Estadual de Londrina

Marco Antonio Neves Soares

Folha de Londrina – 01-09-2010

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PREFEITURA COMPRA O HOTEL ROLÂNDIA

HOTEL VAI VIRAR MUSEU

Graças a Deus conseguimos. Foi necessário a este colunista ingressar com uma ação popular para que a Prefeitura corresse atrás do prejuizo. Através de uma entrevista feita por mim no Youtube com uma moradora do hotel é que descobrimos que o hotel tinha sido vendido e que seria desmanchado a patir do dia 10 de janeiro. No mesmo vídeo consta que a prefeitura nao havia se interessado na compra. Os proprietários por três vezes ofereceram o hotel para a Prefeitura recebendo sempre a resposta que não havia interesse. Agora sim...estamos felizes a aliviados. José Carlos Farina - advogado (Rolândia)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

HOTEL ROLÂNDIA PODERÁ VIRAR MUSEU

HOTEL ROLÂNDIA PODERÁ  VIRAR MUSEU
O movimento que iniciei com o ajuizamento de uma ção popular e um tópico na Comunidade "Rolândia Politika" do Orkut está dando resultado. A prefeita em exercício, Sabine Giesen,  está negociando a compra das madeiras do Hotel Rolândia que agora poderá ser reconstruido em uma área pública a ser definida e virar museu. O preço já foi também acertado, estando o Município agora esperando um Laudo da UEL para atestar a importância histórica da construção. Em nome da população de Rolândia, principalmente em nome das pessoas que amam a história e o pioneirismo agradecemos o empenho de todos.

FOTO E TEXTO de JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO - ROLANDIA

domingo, 16 de janeiro de 2011

HOTEL ROLÂNDIA É A "CARA" DE ROLÂNDIA

AINDA DÁ TEMPO DE RECONSTRUIRMOS O HOTEL

   (CLIQUE PARA AUMENTAR)
O Hotel Rolândia pede socorro às nossas autoridades. Ele resistiu a todas as intemnpéries por mais de 77 anos e poderá durar mais 100 é só restaurá-lo e mante-lo pintado à óleo. SOCORRO!. JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA - PR

ROLÂNDIA - HOTEL ROLÂNDIA - TERRA DE GENTE CULTA?

ACREDITO QUE NÃO....
(Foto de José C. Farina)

Dizem que Rolândia é terra de gente culta. Se Rolândia fosse terra de gente culta mesmo teríamos já um grande movimento destas pessoas em favor da preservação do Hotel Rolândia (a 1ª construção da cidade) e de um imensurável valor histórico. Com a derrubada do Hotel (ou a perda das madeiras) perderá não só a história, mas a cultura e turismo. Ainda dá tempo de resistir.... Não  tenho lá grande cultura, mas defenderei com unhas e dentes tudo o que for histórico da minha querida Rolândia. Se tiver mais algum patriota como eu, peço ajuda... Estou sozinho movendo  uma Ação Popular na Vara Cível com a finalidade de impedir a perda das madeiras do Hotel.
NOTA:
 Ninguém mais se interessou. Nem historiadores, nem professores, nem políticos, nem Lions, Rotary ou Maçonaria. Ninguém. Enfrentei sozinho e consegui. Apesar da obra se arrastar por 10 anos, tenho fé que conseguirei manter uma lembrança para a futuras gerações do nosso Marco Zero. Comentário feito agora em 26/11/21:
JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA-PR.

sábado, 15 de janeiro de 2011

HOTEL ROLÂNDIA ( MATÉRIA DO JORNAL DE LONDRINA )

VÍDEOS DIVULGARAM O FATO NA REGIÃO

          (FOTO By JOSÉ C. FARINA)
A notícia da possível demolição de um dos marcos históricos da cidade de Rolândia ganhou repercussão a partir da inserção de um vídeo no Youtube – página de compartilhamento de vídeos na internet. Quando soube da venda do imóvel, no final do ano passado, o advogado e rolandense José Carlos Farina postou vários vídeos contando a história do lugar e pedindo para que prefeito e vereadores se manifestassem sobre o assunto. “Se perdemos este patrimônio, a perda será irreparável e os responsáveis serão as nossas autoridades”, desabafou.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

CADÊ O CONSELHO MUNICIPAL DO TURISMO e história DE ROLÂNDIA?

CASO HOTEL ROLÂNDIA
              (Foto by José C. Farina)
Ouvi falar que em Rolândia existe um Conselho Municipal de defesa do  Turismo. Se tem o pessoal deve estar de férias pois não vi e nem ouvi nenhum deles falando a respeito do desmanche do Hotel Rolândia.
JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA-PR.

FARINA CONCEDE ENTREVISTA PRA GLOBO

HOTEL ROLÂNDIA EM 1934

HOTEL ROLÂNDIA - MARCO ZERO DE ROLÂNDIA



(PODE VIRAR LENHA HOJE)
Junho de 34...Rolândia uma densa e inóspita floresta virgem. De Rolândia até o Rio Ivai e muito mais longe apenas bilhões de árvores...as mais lindas, altas e importantes do planeta. No traçado da cidade apenas um hotel com todo o conforto da época...em volta apenas árvores....cipós...bichos...mosquitos...e muito barro e pó...na varanda do Hotel as famílias de pioneiros vinham olhar a floresta e ouvir os lindos pássaros a cantar..
À noite dava medo de ouvir os miados das onças dentro da mata. As famílias começavam a planejar suas vidas ali naquela linda e encantadora varando que está lá até hoje. De manhã pegavam carroças ou calhambeques e saiam pelas primeiras estradas que estavam mais para "picadas". A terra era e é muito fértil, mas dava medo de ve-la durante as chuvas....aquele barro grudando nos sapatos...E a empreitada da derrubada da floresta no machado? Como seria (e foi) difícil. Neste início o Hotel Rolândia era o porto seguro...onde tinham uma refeição caseira saborosa a luz dos lampiões...um cafezinho quente na chapa do fogão a lenha...um banho quente...uma cama macia e a boa companhia para uma conversa e um cigarrinho de palha....Quantos romances....quantas crianças não foram concebidas ali (não havia rádio e TV)....Quantos sonhos....trabalho...suor e sangue...quantas festas...negócios (compra e venda)...quantas brigas...ciumes...visitas importantes...Interventor Manoel Ribas...Lord Lovat...Mr. Arthur Thomas..Mr. Wilie Davids...Eugenio Vitor Larionoff...Moisés Lupion...
Dá agora pra encaixotar tudo num caminhão e vender a preço de banana pra virar lenha?
Não!...é claro que não!....O Hotel Rolândia pertence as futuras gerações....meus netos...bisnetos..trinetos têm o direito de conhece-lo e refereciá-lo da mesma forma que refereciam as Pirâmides do Egito. Me desculpe Sr. Juiz de direito da comarca mas o Hotel Rolândia não é apenas um monte de madeira de peroba velha...ele é parte de tudo de bom que os verdadeiros rolândenses amam e querem que seja para sempre lembrado. Peço a ajuda de todas as pessoas de bem de Rolândia, do norte do Paraná e do Brasil para o grito de SOCORRO do Hotel Rolândia.
JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO (ROLÂNDIA-PR.)

domingo, 9 de janeiro de 2011

SOCORRO!...O HOTEL ROLÂNDIA VAI SER DEMOLIDO ....

VAMOS NOS MOBILIZAR

Segundo vídeo veiculado no Youtube neste domingo, o Hotel Rolândia, primeira construção de Rolândia (29/06/19340), foi vendido e como não houve interesse da Prefeitura em adquirir o imóvel ou as madeiras, a demolição poderá começar a partir do dia 10. O hotel Rolândia foi cosntruido a mando de Eugenio Victor Larionoff, um dos diretores da Companhia de Terras Norte do Paraná, para receber e abrigar os primeiros pioneiros. Como era a primeira construção não havia nada em todo o território. Do Hotel sairam as primeiros pioneiros na dura tarefa de abrir os primeiros lotes e construir as primeiras casas na cidade. Pedimos pelo amor de Deus ao Prefeito Johnny Lehmann e aos vereadores que adquiram pelo menos a parte da Frente da construção para que possamos reconstruí-la em outro lugar. Se perdemos este patrimônio a perda será irreparával e os responsáveis serão as nossas autoridades. SOCORRO!...O HOTEL ROLÂNDIA PEDE SOCORRO!...
JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO (ROLÂNDIA)