terça-feira, 23 de julho de 2013

FOTOS ANTIGAS e HISTÓRICAS DE ROLÂNDIA e LONDRINA By JOSÉ C. FARINA

PESQUISA DE JOSÉ CARLOS FARINA / COLABORAÇÃO - PROFESSOR FELIPE - JOSÉ JULIANI -

HANS KOPP - YUTAKA - ABÍLIO MEDEIROS, JOSÉ ORGUIZA e MUSEU HISTÓRICO DE LONDRINA






INAUGURAÇÃO DA FERROVIA EM 1936






CENTRO DE LONDRINA - 1930








CENTR0 - 1930








CONSTRUÇÃO DA PONTE SOBRE O RIO TIBAGI - 1935








1936 - INAUG. CASAS FUGANTI









1930 - CASAS DO CENTRO DA CIDADE








DÉCADA DE 30 - AV. PARANÁ DEPOIS DE UMA CHUVA








LONDRINA - 1936









1930 - 1º ESTABEL. COMERCIAL








WILIE DAVIDS E O 1º GADO - 1930








GEORG CRAIG SMITH - CHEGOU COM A 1ª CARAVANA








JOSÉ JULIANI - O 1º FOTÓGRAFO








DEMOLIÇÃO EM 1960 DA CATEDRAL DE 1930






1ª PREFEITURA - 1936






DÉCADA DE 30 - AV. RIO DE JANEIRO







POSSE DO 1º PREF. WILIE DAVIDS E VEREADORES







29/07/1935 - 1º TREM







DÉCADA DE 30 - AV. PARANÁ COM RIO DE JANEIRO







DÉCADA DE 30 - CAIXA D´ÁGUA DO CENTRO







1934 - AV. SÃO PAULO - RES. DE ARTHUR THOMAS







1933 - CASA DE ANGELO VICENTINI







1930 - BARRAGEM DO CAMBEZINHO - P/GERAR ENERGIA ELÉTRICA








CASA DA USINA HIDRELÉTRICA - 40 HP - DÉCADA DE 30







1930 - CELSO GARCIA E SUA CATITA







1930 - PLAINA PARA ABRIR ESTRADAS E RUAS







VENDA DE SECOS E MOLHADOS NO CENTRO - 1930






HOTEL LUXEMBURGO - DÉCADA DE 30






1ª CASA DE TIJOLOS 1936 - LARIONOFF







FLORESTA DE PINHEIROS - ATUAL JD. LONDRILAR






1º HOSPITAL - 1935





AV. PARANÁ EM 1933






COMERCIO DE DEQUECH AV. DUQUE DE CAXIAS







1ª IGREJA - 1930







LONDRINA 1937










TROPEIROS 1930






RES. DE ALEXANDRE RASGULAFF







TODOS OS CARROS - 1937








CAMINHÕES NA DÉCADA DE 30







DECADA DE 30 - PEROBAS DO CENTRO








1941 - FERROVIÁRIA - VISITA DO INTERV. MAN. RIBAS






FIGUEIRA DO CENTRO DA CIDADE - DÉCADA DE 30













VISITA DE EURICO GASPAR DUTRA







ESCOLA JAPONESA






INAUG. COL. LONDRINENSE - 1940








PIONEIROS CHEGANDO EM 1932






DESFILA NA AV. PARANA´- 1940






VISITA DO PRES. EURICO DUTRA 1948






INAUG. AGENCIA FORD 1936






INICIO DAS OBRAS COLEGIO HUGO SIMAS






CASA NO CENTRO DA CIDADE






DÉCADA DE 30 - CRIANÇAS BRINCAM NO BOSQUE







FAZENDA DO BULLET







CASA DE DAVID DEQUECH







INAUGURAÇÃO DA LUZ ELETRICA 1938






LONDRINA 1932 POR HANS KOPP






LONDRINA 1934 - P0R HANS KOPP







LONDRINA 1934 - POR HANS KOPP








LONDRINA 1931


















BAR DA PEDRA ROLÂNDIA



CONSTRUÇÃO DA EST. FERROVIÁRIA - DÉCADA DE 50








RODOVIÁRIA E FERROVIÁRIA - DÉCADA DE 50








ANOS 60







ANOS 60






ANOS 50 - CONSTRUTORES DA CASA DOS GARCIA






ANOS 50






IGAPÓ - ANOS 50





VISITA DO INTERV. MANOEL RIBAS







ANOS 50






ESTAÇÃO DE TRENS ANOS 50







O SINO ANUNCIAVA A CHEGADA E PARTIDA DOS TRENS






ESTAÇÃO DE TRENS DE ROLÂNDIA







ESTAÇÃO DE TRENS DE ROLÂNDIA - DÉCADA DE 30





HOTEL ROLÂNDIA - MARCO ZERO - PREFEITO DEIXOU DESMANCHÁ-LO







RODOVIÁRIA DE LONDRINA 1938





ROLÂNDIA EM 1935







CASA DE FAZENDA ALEMÃ EM ROLÂNDIA






ESTAÇÃO DE TRENS LONDRINA DÉCADA DE 50








TREM MARIA FUMAÇA





VENDA ANTIGA - CAMPINHO DE ARAPONGAS - By FARINA






VENDA ANTIGA CARAMURU - By FARINA






VENDA ANTIGA - By FOLHA DE LONDRINA







ROLÂNDIA EM 1950






SOBRADO ALEMÃO EM ROLÂNDIA - By FARINA







HOTEL ROLÂNDIA - MARCO ZERO - PREFEITO DEIXOU DESMANCHAR






ROLÂNDIA EM 1936






ROLÂNDIA EM 1936







HANS KOPP - 1º FOTÓGRAFO DE ROLÂNDIA





1ª IGREJA EVANGÉLICA DE ROLÂNDIA - FOTO By FARINA




JOSÉ FARINA e FILHOS - DÉCADA DE 50 (ROLÂNDIA)







CATEDRAL LONDRINA DÉCADA DE 40







LONDRINA - DÉCADA DE 40





CONSTRUÇÃO DA CONCHA ACÚSTICA





LONDRINA 1934






MARINGÁ - 1949






COMEÇO DE MARINGÁ







LONDRINA DÉCADA DE 50 - FOTO YUTAKA







ROLÂNDIA - 1937








APUCARANA - 1940







CONSTR. DA IGREJA DE ARAPONGAS






CONSTR. DA CAIXA D´ÁGUA DE ARAPONGAS






DESFILE EM ARAPONGAS - 1950






BAR DA "PEDRA" EM ROLÂNDIA - DESMANCHADO -

FOTO By FARINA





JOSÉ CARLOS FARINA - 1968 - AUTOR DA PESQUISA




FARINA HOJE


JOSÉ CARLOS FARINA






DÉCADA DE 60







LONDRINA - 1940





LONDRINA - DÉCADA DE 50 - A MAIORIA

DOS MENINOS VESTIAM-SE ASSIM







LONDRINA - DÉCADA DE 50







LONDRINA - DÉCADA DE 50





















DÉCADA DE 50







CATEDRAL ANOS 50



RODOVIÁRIA ANOS 50



ANOS 50



MARIA FUMAÇA ATRAVESSANDO O TIBAGI - DÉCADA DE 30


DÉCADA DE 50






CAMBÉ 1936






IBIPORÃ 1935







ARAPONGAS 1940








ARAPONGAS 1940







MARINGÁ DÉCADA DE 50





MARINGÁ 1972

quarta-feira, 24 de abril de 2013

CAUSOS E ESTÓRIAS ENGRAÇADAS DE POLÍTICOS DE ROLÂNDIA



DUELO NA CÂMARA
Converso sempre com os políticos antigos de Rolândia. O falecido Horácio Negrão (pai) de saudosa  memória me contou um dia que no tempo em que ele era secretário da Câmara Municipal, nos anos 50, uma noite ele estava redigindo  a ata, quando o "pau comeu". Os vereadores da época (Benedito Ferreira era o presidente) começaram a discutir, de repente os ânimos se exaltaram e começaram a "rancar" revólveres e colocar em cima de mesa. Ele (Sr. Horácio) e o presidente abandonaram o recinto e foram se esconder lá nos fundos do quintal, em uma moita  de bananeira. A Câmara funcionava nesta época ao lado da atual prefeitura, onde funciona a junta militar.JOSÉ CARLOS FARINA

CHEIRO DO BERGER
No tempo em que fui vereador, uma noite  recebemos a visita do Sr.  Berger que  havia sido convidado para falar sobre a poluição que sua firma causava em nossa cidade. Um colega pediu a palavra e dirigindo ao convidado, assim falou: - "Novos vereadores, eu quero dizer que o Sr. Evaldo Ulinski não fede muito, mais o Sr. Berger tá difícil de aguentar. A carniça está insuportável".  JOSÉ CARLOS FARINA

QUASE CAIU NO PÚBLICO
Em um comício que participei há mais de 20 anos atrás, no bairro rural São Rafael um dos nossos candidatos  (primeiro nome começa com  N....) estava tão bêbado que em um determinado  momento ele estava caindo sobre o público. Só não caiu porque Perazolo o segurou pelo paletó, pegando-o em pleno ar.   JOSÉ CARLOS FARINA

ARNO GIESEN
Essa do N...  bêbado me contaram que ele estava prá  lá de Bagdá, e tinha um buraco no chão da carroceria do caminhão do comício. Aí ele pisou dentro do buraco e desabou. Quem levantou ele parece que foi o Paulo Sato. Em outra ocasião num comício, na mesma campanha, o Nelson estava tão bêbado que, quando foi fazer o discurso, gesticulando muito, o microfone escapou da mão dele e caiu sobre o público... não preciso comentar a reação do povão...

ARNO GIESEN
Aliás, candidato turbinado em campanhas eleitorais era coisa comum em Rolândia. Uns tomavam para criar coragem, outros é porque gostavam mesmo. Duro era quando esqueciam o que queriam falar. Me lembro de um que quis começar o discurso, mas não conseguia, e ficou um minuto, quase, em silêncio. Tiveram que pegar o microfone das mãos dele. E tinha um conhecido apresentador de comício que também exagerava nas doses, e acabava falando mais que os candidatos. Um bom apresentador em Rolândia era o Itamar Grano. Que hoje está residindo em Londrina.
José Carlos Farina 
Teve um outro candidato que na mesma campanha de 1982, depois de enrolar quase todo o fio do microfone na mão, assim se expressou: - "Se vocês não quiserem votar em mim, não tem problema não; vocês podem votar em um desses outros candidatos que estão aqui em cima". Só que ao mostrar os outros candidatos ele usou o microfone e girou o corpo com muita rapidez fazendo com que os outros companheiros mais próximos tivessem que abaixar para não receber um "microfononada" no rosto. O riso foi geral.
Nesta mesma campanha de 1982 um candidato F.... (hoje falecido) usou da palavra no bairro Ceboleiro e quando lembrou do tempo em que "jogava bola" com Perazolo e outros jogadores no campo ali próximo, começou a chorar literalmente, não  conseguindo mais falar nada. Se abraçou com o Perazolo e chorou em seu ombro. No público uns riram e outros choraram também...
José Carlos Farina 
Este mesmo candidato F... discursando com emoção no centro da cidade no  encerramento assim se pronunciou: - Meu nome é F.... e o meu número é.... pensou um pouco e como não se lembrou perguntou a Perazolo: - qual é mesmo o meu número Perazolo? Perazolo disse que também não sabia, fazendo com que encerrasse a sua participação abruptamente com muitos risos da platéia.
Em uma outra companha (1992) o candidato J... discursava na Vila Operária, se empolgou e passou do tempo de encerrar. Estava "se achando"... O João Dário que estava do seu lado o cutucou por trás para que encerrasse. O candidato muito emocionado e achando que estava atraindo ciume de algum adversário, virou-se abruptamente e gritou no  microfone: - "quem  está me cutucando? Não gosto que me cutuquem por trás! A gozação foi geral.

Um candidato a vice estava tão acanhado na hora do discurso no centro da cidade que ficou o tempo todo de sua fala com um dos pés em cima do estrado do caminhão. Parecia um Cowboy escolhendo um boi para laçar.  

JOSÉ CARLOS FARINA
No mandato que exerci de 1988 a 1992, em uma determinada sessão discutimos  durante mais ou menos 30 minutos um determinado projeto de lei. A polêmica envolvia este que vos escreve contra o bloco conhecido como grupão. Depois que os ânimos estavam exaltados o presidente encerrou os debates e passou para  a votação. Um vereador, meu companheiro de partido, que estava sentado do meu lado, me cutucou e perguntou: - Como que você quer  que eu vote? Eu, irritado, respondi: - Se depois de meia hora de debate você não chegou a nenhuma conclusão, vote do jeito que quiser! Veja o nível de certos vereadores.

Arno Giesen
Quem não conhece o  A... em Rolândia ? Que já foi  candidato a prefeito e a vereador. Mas foi também membro do MDB (não PMDB), ainda nos tempos difíceis, da ditadura (Perazolo & cia. viriam depois)... Pois é, o A.... sempre foi um pouco folclórico, e se ele ler o que escrevo aqui vai querer brigar comigo. Mas ele tinha uma mania, de aparentar ter Contactos e conhecimentos com gente importante. Quando a gente ia na chácara dele, no escritoriozinho de madeira que ele tinha lá, ele pegava o telefone e começava a falar: "Puxa vida, Delfim Neto (era o Ministro da Fazenda), eu já falei pra você resolver aquele problema da dívida externa, assim não dá, espero que você faça o que combinamos, etc, etc...". E colocava o telefone no gancho. E aí  comentava com a gente: "Esse Delfim não tem jeito, mas vou reclamar pro presidente, etc., etc...." Quem ouvia o A...., sempre de terno beje e grava vermelha, ficava impressionado... Menos eu e alguns poucos, que o conhecíamos de outros carnavais, e sabíamos que o telefone já estava cortado há muito tempo por falta de pagamento...

Arno Giesen
E não vou falar o nome, Farina, do ex-vereador (várias vezes) que tinha a mania de "arrumar casos" para advogados, gostava da companhia dos causídicos... A vítima preferencial era o saudoso Dr. Antonio Pincelli, que também era  vereador. Uma vez ele "arrumou" um inventário para o Dr. Pincelli, disse que era coisa grande, envolvia várias fazendas, inclusive nas proximidades de Rolândia, e que daria para ganhar uma grana. Mas acrescentou que teriam que ir a S.Paulo, pois a viúva residiria lá. Pois aí, um belo dia, foram para S.Paulo. Parece que até a Santos. E procuraram, e o Dr. Pincelli com endereço na mão, não conseguia localizar o local, parece que não existia o número na rua, ou algo semelhante. E assim ficaram uns 3 dias em S.Paulo e Santos, comendo em bons restaurantes, dormindo em hotéis, tudo por conta do inventário que iria ser feito... O Pincelli voltou, e depois dessa nunca mais quis saber dos casos arrumados pelo tal vereador.

José Carlos Farina
Quanto a estória do A.... estou rindo até agora... Quem conhece a figura sabe que tudo isto é verdade. Ele decididamente ficou na  história de Rolândia justamente por estas passagens. Lembro-me que ele foi candidato a prefeito em  1988 e a campanha era tão pobre, tão pobre que ele mandou tirar xerox dos santinhos dos seus candidatos a vereador e ainda recomendou que dessem apenas um santinho para cada eleitor. E pior, isto não é mentira. A campanha era tão pobre, tão pobre que ele usava um gravador portátil, super velho, com o  cabeçote sujo para gravar para o horário político gratuito. O som era péssimo, "cortava" o tempo todo. Como fundo musical ele usava um  disco antigo de vinil  gravado há décadas passadas em 78 rotações. Pena que ninguém gravou para a história.

JOSÉ CARLOS FARINA
Um dia o A...  marcou uma audiência com o prefeito Perazolo.  Tive a honra de participar da mesma. Ele pediu à Perazolo um grande terreno com  cerca de 10 alqueires para montar uma industria. Perazolo perguntou que tipo de industria ele queria montar. ele respondeu: - " Estamos montando um conglomerado de industrias no ramo da mandioca. A mandioca chega bruta e vai passando por vários segmentos. No primeiro segmento ela é ralada. no segundo é seca, no terceiro peneirada, no quarto extraímos a farrofa, no quinto a fécula....e por aí afora. Infelizmente o Perazolo não tinha todo o terreno disponível e o empreendimento não saiu até hoje.  A ideia não era ruim, só não   entendemos onde ele iria conseguir o dinheiro.

José Carlos Farina
Além do terno bege e da gravata vermelha A.... gostava muito de um paletó xadrez dos anos 70, super curto, daqueles conhecidos de "c... em pé". Ele também tinha ou tem um pequeno cacoete: pequenos assopros entre uma frase e outra, virando a cabeça de lado. gente boa taí...meu amigo. vamos perguntar a ele se saí candidato novamente.

JOSÉ CARLOS FARINA
A coragem é a maior virtude que um político pode ter. Eu que já fui candidato quatro vezes  ganhando duas, posso testemunhar. Não é nada fácil uma eleição. Vocês não imaginam como o povo nos procura para tudo. Aparece gente com contas de água, luz, querem remédio, querem leite em saquinho.. leite em pó.. , querem bujão de gás, querem enterrar parentes que já morreram mais de 10 vezes... Se vc diz que não tem dinheiro o cara sai xingando, dizendo que vai votar para outro candidato... Bom até vc peneirar e saber quem é que de fato vai votar em  vc demora... O eleitor te procura de madrugada, pertuba a sua mulher, a sua mãe, o seu irmão... querendo que eles também distribuam brindes que vc não tem...

José Carlos Farina
Mas digo pra vocês, vencer duas eleições consecutivas  foi uma das alegrias maiores que tive na vida. É inesquecível. Não apenas pelo cargo, pelo salário... mas por você saber que tem 432 (no meu caso) amigos que lhe confiaram o voto, que lhe deram uma procuração em branco para fazer o melhor trabalho possível, para vc falar no lugar deles aquilo que eles têm vontade mas não tiveram oportunidade. E foi sempre pensando neste monte de amigos que procurei ser sempre o vereador mais atuante, o que mais apresentou projetos, o que apresentou denúncias e o que mais discursava na tribuna. Comecei a ser conhecido escrevendo (com o apoio e incentivo do Arno) para o jornal a Tribuna de Rolândia (1978). Nunca confessei isto, mas os meus padrinhos políticos foram o colega Arno, José Tadeu Mota e depois o Perazolo).  A "cabo eleitoral" nº 1 minha sempre foi a minha mãe, e depois o meu irmão Paulo Ademir. A família toda gosta de política mas estes dois superam... ia esquecendo o meu sobrinho Paulo Augusto Farina desde pequeninho demonstrava aptidão para a política e já me ajudava ainda pregando as minhas fotos nos postes e distribuindo santinhos. Eu ensina a ele  o pouco que sei, sobre postação de voz, sobre como dirigir o olhar e o esquema do discurso. Ele ouvia com atenção e acabou superando o tioAgora professor mesmo foi sempre o Perazolo. Perazolo tinha defeitos como todos nós temos, mas ele era insuperável no discurso e no "corpo a corpo". Só ele sabia entrar em qualquer casa, seja de pobre ou de rico e ser bem recebido. Ele sabia como abraçar, como beijar uma criança, falar com o idoso, o trabalhador braçal... a dona de casa.. o jovem...o atleta... Carisma como o dele ainda está para aparecer em Rolândia...

José Carlos Farina
O Eurides tem o seu jeito próprio de conquistar. Ele aparenta sempre a figura do vovô, com severidade e ao mesmo tempo simpatia. Não é a toa que ele se elegeu três vezes  para prefeito.

José Carlos Farina
O carisma de Perazolo Indiscutivelmente Perazolo foi o político mais carismático de Rolândia, de todos os tempos. Fui companheiro de Perazolo por mais de 25 anos (nunca mudei de grupo) e posso falar que ele era amado por crianças, jovens, mulheres, homens e idosos. Ele sabia cativar a todos. Ele era muito espontâneo ao abraçar, ao cumprimentar. Sempre tinha uma palavra e um carinho para todos. Ao abraçar ele sempre apertava o rosto da pessoa contra o dele e falava: - "Me ajuda meu irmão. A classe trabalhadora não pode ficar sem um líder  Nem que for um cima de um caixote eu jamais deixarei de defender a nossa classe. O voto não se compra, se conquista. Minha mãe branca,. minha mãe preta, fiquei órfão quando era muito jovem, e fiquei responsável por seis irmãos, todos pequenos e sei o quanto é triste uma criança pedir um doce e a gente não ter o dinheiro para comprar. Se nós formos vencedores vocês não terão na prefeitura um prefeito, mas um irmão". Ele sempre tinha uma palavra para o pobre, para o rico, para o jovem, para as mulheres, para os idosos, para as pessoas da cidade e para as pessoas da roça. Ele sabia entrar e sair de qualquer ambiente. Lembro-me que na campanha vitoriosa de 1988, após o último comício na Vila Oliveira fomos comer um lanche na Holandesa  Chegando lá o ambiente não nos era favorável. 80% das pessoas que ali estavam eram do grupão. Eu, e outros candidatos à vereador nos sentamos e cumprimentamos apenas os conhecidos. Já Perazolo passou de mesa em mesa e na maior cara de pau, pediu votos pra todos. Só ele mesmo!....Ganhou aquela eleição sem gastar quase nada. Já o adversário mesmo contratando Ronnie Von, Sidney Magal e Trio los Angeles....perdeu é claro.

terça-feira, 26 de março de 2013

HISTÓRIA DE ROLÂNDIA AGORA TEM BLOG

CONHEÇA O BLOG "HISTÓRIA DE ROLÂNDIA".
O ÚNICO E  MAIS COMPLETO DE ROLÂNDIA
COM A MARCA By  JOSÉ CARLOS FARINA