sábado, 2 de julho de 2011

FOTOS ANTIGAS DE ROLÂNDIA - 1955

Prezado José Carlos Farina:
(CLIQUE NAS FOTOS PARA AUMENTÁ-LAS)
Aqui vão as fotos prometidas. Elas foram tiradas numa festa de aniversário, provavelmente em 1955, e mostram o gramado e a varanda da casa. Até onde pude verificar, a casa ficava na atual rua César Albertoni, 204. Era uma casa de madeira escura e dava de fundos para a residência dos Lehman. Na frente tinha um gramado com cinco árvores, cinamonos (?), a entrada do carro era na lateral da casa. Nas fotos aparecem várias crianças (eu sou uma delas) com minha mãe e tias. Há também alguns convidados não identificados.

Um abraço.

Marcos Bonin Villela

Rio de Janeiro - Rj

sexta-feira, 1 de julho de 2011

HOTEL ROLÂNDIA - RELATO DE EUGENIO VICTOR LARIONOFF - 1º PROPRIETÁRIO E CONSTRUTOR DO HOTEL

HISTÓRIA DO HOTEL ROLÂNDIA

 Em 18 de junho de 1934, a Companhia de Terra Norte do Paraná efetuou a venda do  primeiro lote urbano ao Sr. Elmar Kirschnich. Antes disso, porém, já havia vendido lotes rurais a imigrantes japoneses, ainda em 1932. No dia 29 de junho do mesmo ano (1934), teve início a primeira construção do perímetro urbano: o Hotel Rolândia. De propriedade do russo Eugênio Victor Larionoff, funcionário do escritório da Companhia de Terras, em Londrina, foi a primeira de inúmeras construções que se sucederam. O que era para ser apenas um patrimônio, em pouco tempo tornou-se uma vila próspera. Larionoff conta que a idéia de construir um hotel veio de repente, surgiu em sua mente em um momento tão exótico quanto tinha sido sua vida: Assim relatou: "Foi num cemitério. Este porém, pertencia à então humilde povoação de Londrina, durante o enterro de uma senhora ligada à Cia de Terras Norte do Paraná, em abril de 1934. Neste dia, o tempo esteve tão esplêndido, com um céu tão límpido e azul, o ar tão puro e tanta luz solar cintilante e faiscando pelo mundo verde em que vivia, que não consegui concentrar-me na cerimônia fúnebre. A imagem resplandecente e alegre da natureza inundava minha alma toda. De súbito, lembrei-me da informação recebida há poucos dias que logo seria aberta uma clareira, distante uns 21 quilômetros de Londrina, na qual seria fundada pela Cia a sua terceira cidade (Rolândia). Irei construir ali algo notável para aquela época, disse a mim mesmo: um hotel, o Hotel Rolândia." Decidido, na manhã seguinte Larionoff foi falar  com o diretor da colonizadora, Mr. Arthur Thomas, que apoiou de pronto o projeto e abriu uma exceção por reconhecer a grande utilidade de um hotel, que ofereceria hospedagem aos compradores das terras. Seria um grande conforto no meio daquela floresta virgem que permanecia intacta até aquela ocasião. Com recursos próprios, Larionoff adquiriu, dia 20 de junho de 1934, três datas de terras para as futuras instalações do hotel. Logo a planta do hotel estava pronta. A fachada e a disposição interna foram idealizadas por mim, - relata Larionoff - ao passo que a preparação técnica coube ao nosso engenheiro Dr. Ernesto Rosenberger, filho do proprietário do Hotel Luxemburgo, de Londrina, bem como foi assinado o contrato de empreitada com os dois carpinteiros alemães. E assim, no dia 29 de junho de 1934 foi começada a primeira edificação na futura cidade de Rolândia: o meu hotel (lembra o pioneiro). Continuando o seu relato Larionoff recorda: "Às vezes dava um passeio pela área da futura cidade de Rolândia, que não passava de alguns alqueires. A mata silenciosa era como uma cortina verde que cercava toda a área destinada para a cidade. Nesses meus passeios o mundo exterior parecia muito longe e eu sentia-me inteiramente afastado dele. Para me compensar dessa solidão tinha “amigos” que muito admirava, pois nunca os vira antes nem durante a construção da estrada de ferro de Cambará até Jataí enem em Londrina no seu primórdio. Eram os tucanos. Eles me fascinavam. Trabalhava arduamente dia e noite. “Volta e meia ia pela manhã a Rolândia, por ser este o período do dia em que os compradores das terras, acompanhados por agentes, embrenhavam-se na mata a fim de escolher seus lotes.”  À noite, voltava a Londrina para fechar a compra. E sua presença (Larionoff)  era imprescindível, pois era responsável por lavrar as escrituras de compromisso, emitir recibos e receber o dinheiro da primeira parcela. Por falta de um banco na localidade, guardava o dinheiro num cofre e depois o enviava, por trem, para Ourinhos (SP). No final de setembro, a construção do Hotel Rolândia estava terminada. Já haviam começado outras construções na localidade. Dia 1º de outubro de 1934 deu-se a inauguração oficial do hotel, comemorada com um almoço, porém ele só começou a funcionar em novembro. Estiveram presentes à inauguração Mr. Arthur Thomas e Willie Davis (futuro prefeito de Londrina), com suas esposas, além de importantes funcionários da CTNP, como George Craig Smith, Luiz Estrella (arrendatário do Hotel) , Dino Schneider, Carlos de Almeida e Amador B. Merlo e os dois construtores alemães. Larionoff se recorda bem: "Neste  dia tão memorável para mim, hasteei à direita a bandeira brasileira que para mim significava o carinhoso acolhimento que recebi em minha nova pátria, e à esquerda a bandeira tricolor do Império Russo – a bandeira dos Czares confeccionada para mim por uma mulher russa, de Londrina. A previsão constantemente repetida pelos carpinteiros alemães que o hotel tão bem construído por eles duraria cinqüenta anos cumpriu-se inteiramente. Em 1987 Larionoff voltou a Rolândia onde recebeu o Título de Cidadão Honorário, projeto de minha autoria em companhia de Nikolaus Schauff. Em 29 de junho de 1988 Larionoff participou do palanque do primeiro desfile do aniversário de Rolândia com a nova data. JOSÉ CARLOS FARINA - EX-VEREADOR DE ROLÂNDIA

Fonte de pesquisa: Museu municipal de Rolândia, acervo próprio e  Fotografia e memória: 75 anos da história do Hotel Rolândia contada em imagens de Paulo César Boni e Cássia Maria Popolin.

terça-feira, 28 de junho de 2011

JESUS NÃO É RELIGIÃO - By FARINA

QUEM É JESUS?

Jesus não deixou uma religião. Quando Ele veio ao mundo já havia uma religião (a do Fariseus) que acabou mandando prendê-Lo e crucificá-Lo. Jesus deixou apenas a Sua Igreja. Mas não é uma Igreja com placas. É a Igreja de "onde tiver dois ou mais reunidos em Meu nome". E o que Jesus quer de nós? Apenas que nos amemos uns aos outros como Ele nos amou. Pediu que perdoássemos os nossos inimigos e orássemos por eles. Pediu o nosso louvor e adoração. Todos os dias pela manhã e ao anoitecer todas as aves do céu louvam a Deus com os seus cantos O mundo precisa mais do que nunca destes ensinamentos. JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA - PR.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

VENDAS ANTIGAS DE ROLÂNDIA - PR. 2

ESTA É A ÚLTIMA QUE SOBROU NO CENTRO

Esta construção de madeira (Rua Estilac Leal), com portas largas de duas faces, foi usada no  passado como uma das antigas vendas, ou Armazem de secos e molhados.  Até os anos 70 encontrava-se muito destas vendas em todo o norte do paraná. Em frente as mesmas muitos lavradores e  agricultores amarravam os seus cavalso e carroças. Era uma cena bonita  de faroeste. Texto e foto de JOSÉ CARLOS FARIN. (clique na foto p/ampliar)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

BAR DA " PEDRA " EM ROLÂNDIA

BAR DOS CORRETORES E POLÍTICOS


Este bar foi fechado e desmanchado no começo do ano 2011. Era o Bar
Cinelandia. Este nome foi dado em razão de estar localizado entre dos antigos e extintos cinemas (Cine Rolândia e Cine Bandeirantes). A fama de ser o Bar da "pedra" começou nos anos 50. "Pedra" era o nome que se dá ao lugar central de uma cidade onde se reúnem os corretores de imóveis, os corretores de carros e políticos em geral. É onde se toma um cafezinho falando de negócios ou sobre política. O último dono do Bar da "pedra"  foi o Zé Urbano (Espanhol). Também foram donos o Cezario e o Gilini. Ali funcionava também um banca de apostas do Bello. Principalmente aos sábados o lugar era super frequentado. Todos os políticos da região e também do sul do Estado passaram por ali. Este lugar foi palco de muitas brigas também e até de um assassinato. As mulheres não ficaram triste com o seu fechamento pois reclamavam sempre que havia ali em frente alguns homens atrevidos. Eu era um dos seus fregueses desde os anos 80 quando o proprietário era o Kaoro Naito. (mas não sou atrevido não..- risos).  Durantes anos a fio ia todo dia de manhã tomar café ali... pretexto para "fofocar" sobre política.. encontrava sempre o Leonardo Casado, o Pacheco, Perazolo, Zé Marques, Mauro Rodrigues, Máximus Adas, Cezar Concato, Joaquim, Geraldo Furlan, meu pai José Farina, etc... Com o seu fechamento acredito que a "pedra" tenha ido lá para o Bar Mickey do "Quimico". Quem quiser conhecê-lo ou revê-lo assista o vídeo no Youtube "CAFÉS DE ROLÂNDIA FARINA".  TEXTO e 1ª FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA, 2ª FOTO DE DEVALDO GILINI