segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

EURIDES MOURA ( EX - PREFEITO DE ROLÂNDIA - PR. )

EURIDES MOURA

Governou Rolândia de 1982 a 1988 e de 2000 a 2008. Suas principais realizações foram o Parque Industrial Itamaraty, Ginásio de Esportes da Vila Oliveira, início da rede de esgoto, ciclovia, chafariz, reforma da praça castelo branco.

JOSÉ CARLOS FARINA

PEDRO SCOMPARIN ( EX - PREFEITO DE ROLÂNDIA - PR. )

PEDRO SCOMPARIN

Governou Rolândia de 1970 a 1972 e de  1977 a 1982. Sua principais realizações foram o asfaltamento de um grande trecho da Vila Oliveira, a construção da Biblioteca e Casa da Cultura, aquisição de máquinas e urbanização do centro da cidade.

JOSÉ CARLOS FARINA

ORLANDINO DE ALMEIDA ( EX-PREFEITO DE ROLÂNDIA - PR )

ORLANDINO DE ALMEIDA



Orlandino de Almeida governou Rolândia de 1973 a 1976. Suas principais realizações foram a construção do Ginásio de Esportes "Emilio Gomes", os jogos abertos do Paraná, asfalto de várias ruas da Vila OLiveira e o início da industrialização do Município com a vinda da Cotam em seu mandato. Após lutar incansavelmente contra um câncer de próstata, faleceu na noite de 05/10/2010, aos 77 anos, o ex-prefeito de Rolândia Orlandino de Almeida. Após várias internações, ele estava no Hospital do Câncer de Londrina desde o dia 18 de setembro. Desde o último domingo (3), Orlandino estava sedado.  O ex-prefeito está sendo velado na Capela Mortuária Central de Rolândia na Rua Santa Catarina, centro. O enterro será às 17 horas no Cemitério Municipal. Orlandino de Almeida foi prefeito de Rolândia no período de 31 de janeiro de 1973 à 01 de fevereiro de 1977. Ele foi o responsável pela instituição do regime estatutário de sua época e também é lembrado entre outras realizações, pela construção do Ginásio de Esportes Emílio Gomes.
                                             JOSÉ CARLOS FARINA

domingo, 28 de novembro de 2010

ROLÂNDIA - JOHANNES SCHAUFF E KOCH- WESER - ALEMÃES

            Texto Lucius de Mello - foto by FARINA
Johannes e Erich Koch-Weser passaram a trabalhar para a Paraná Plantation. Tinham a missão de ajudar a vender as fazendas cobertas por matas virgens para os alemães interessados em viver no Brasil. Surgiu, então, a ideia da "Operação Triangular": as famílias judias compravam peças como trilhos, parafusos e vagões dos fabricantes alemães em nome dos ingleses e, em troca disso, recebiam títulos de terras em Rolândia. Os judeus depositavam o dinheiro na conta da Companhia Siderúrgica alemã Ferros Stahl, que repassava a quantia em trilhos e peças ferroviárias para a inglesa Paraná Plantation, uma das acionistas da Companhia de Terras Norte do Paraná.
De 1933 a 1938, foram vendidas 323 propriedades para imigrantes de origem alemã. Nesse mesmo período, não é possível saber o número exato de refugiados judeus que foram beneficiados pela "Operação Triangular", visto que as estatísticas se referem somente às nacionalidades. Mas estima-se que das 400 famílias germânicas que moravam na colônia, 80 eram de judeus classificados como: 10 puros, 15 considerados judeus por Hitler, 10 políticos e 45 judeus de religião católica (aqueles que haviam se convertido ao catolicismo).
O trem salvador chegava a Rolândia trazendo famílias assustadas com o mundo novo e selvagem. Afinal, os refugiados judeus tiveram de trocar a vida confortável e sofisticada que levavam nas cidades alemãs, como Berlim, Frankfurt e Düsseldorf, para viver no meio da mata fechada, sem luz elétrica, rede de água e esgoto, longe de hospitais, escolas e teatros. O grupo era formado por intelectuais, políticos, advogados, engenheiros, artistas,médicos, agrônomos, físicos, botânicos. Profissionais urbanos que, de uma hora para outra, tiveram de aprender a sobreviver no meio do nada, plantar e colher a própria comida, criar porcos, galinhas, vacas e cavalos. Mas, para suportar a saudade da vida urbana que deixaram para trás, trouxeram com eles caixas e mais caixas de livros, roupas luxuosas e obras de arte.
Vagner Volk repetia o que lhe aconteceu no primeiro dia em que pisou em Rolândia, em novembro de 1935. Contou que no trajeto até o hotel, ele e a família tiveram de passar bem na frente da Escola Alemã e viram o culto nazista realizado pela turma de Oswald Nixdorf. A suástica imponente, hasteada e sendo adorada por todos ali, os gritos de Heil Hitler! "Imaginem vocês, eu vendo e ouvindo tudo aquilo acontecendo aqui na selva brasileira, a milhares de quilômetros de distância da Alemanha. Meus amigos, esse pobre judeu aqui quase enfartou. O mundo todo está virando nazista, pensei. Eles estão por toda parte! Será que de nada adiantou fugir da Alemanha?", indagou Volk.
Em Rolândia, durante a Segunda Guerra, a polícia e os imigrantes contavam os prejuízos. Principalmente nos últimos momentos do conflito, as pessoas consideradas súditas do Eixo sofreram violência aqui no Brasil. Com raiva da Alemanha, os brasileiros invadiram lares, quebraram portas, janelas, saquearam casas e lojas que pertenciam aos alemães. Bateram e apedrejaram em quem ousava sair às ruas.
Com o fim da guerra, a paz voltou a reinar em Rolândia e os imigrantes puderam levar uma vida mais tranquila. Hoje, todos os refugiados judeus que chegaram adultos naquela época já estão mortos. Os que vieram para cá jovens e crianças, já são idosos, mas guardam o passado vivo na memória. A maioria deixou a cidade paranaense para viver principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Santos, Curitiba, Estados Unidos e Europa. Mas há quem tenha criado raízes na terra vermelha e que não deseja deixar Rolândia. Refugiados que permaneceram nas fazendas, morando na mesma casa de madeira, grande e acolhedora. É o caso da senhora Inge Rosenthal, a única refugiada de Rolândia que foi salva pelo Kindertransport (missão de resgate que salvou a vida de milhares de crianças judias que foram levadas para a Inglaterra), quando ainda era menina.
Lucius de Mello é jornalista, pesquisador do LEER/USP (Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação da Universidade de São Paulo) e autor do livro A travessia da terra vermelha - uma saga dos refugiados judeus no Brasil (Ed. Novo Século).

ROLÂNDIA - RAINHA DO CAFÉ

ROLÂNDIA - SEMPRE SERÁ A RAINHA DO CAFÉ

                                                               FOTO BY FARINA
Até a metade da década de 70 Rolândia foi considerada a Rainha do Café. O Município cultivava  café em 90%  do seu território. A população na época chegou a 65.000 habitantes. Quase todos os  proprietários agrícolas contratavam porcenteiros ou meeiros para a lida das plantações. A cidade, os distritos e os "patrimonios" eram movimentados. Aos sábados dezenas de  carroças e charretes estacionados em frente as portas comerciais. As festas e quermesses da cidade e distritos eram super animadas. Os bailes então nem se fala. Muitas moças bonitas....Tínhamos muita fartura...corria muito dinheiro no comércio. Depois da grande geada negra de julho de 1975 Rolândia partiu para outro rumo. Hoje temos menos habitantes, uma zona rural deserta de gente, mas temos uma industria diversificada e competitiva. Nosso comércio está bastante atraente com lindas lojas. Falta apenas um cuidado maior com o meio ambiente, com as nossoas árvores, bosques e rios e uma melhor limpeza e cuidados com ruas e praças.
JOSÉ CARLOS FARINA

quinta-feira, 14 de outubro de 2010