SOU PÉ VERMELHO COM MUITO ORGULHO
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
BETO RICHA OFENDE OS PIONEIROS
sábado, 31 de dezembro de 2011
UMA VIAGEM DE TREM PELO NORTE DO PARANÁ
Uma viagem inesquecível
OBS.: Na 1ª Foto o meu primo Toninho. Ele não é louco não. A foto foi tirada na festa de um casamento da família. É claro que tinha bebido um pouco.... Na 2ª um trem daquela época (museu do trem de Baurú)...
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
ANOS 60 EM ROLÂNDIA - TELEVIZINHO
TELEVIZINHO
Quando o sinal de TV chegou em Rolândia pelas ondas da TV Coroados, canal 3, foi a maior sensação. Como o preço dos televisores era um absurdo para o maioria da população surgiu o televizinho. Nos primeiros anos eu e meus irmãos assistíamos televisão na casa do nosso amigo Aylton. Um dia chegamos na casa dele para mais uma sessão e o "pau estava comendo" lá dentro. Era briga de marido e mulher. Inicialmente não abriram a porta, mas como era dia do seriado Bonanza insistimos. A dona da casa abriu a porta e aos gritos disse: - "vocês não estão vendo que o ambiente aqui não está bom. Sumam daqui. Voltamos para casa tristes e chorando por perdermos um episódio do faroeste, da qual éramos fãs. Meus pais se compadeceram de nós e como o meu pai também era fã do Bonanza deu um jeito e comprou um televisor. Lembro-me até da marca... era Eletronic e era montado pelo saudoso Helmut Ditrich. Vinha com quatro pés de madeira torneada que eram parafusados em baixo do aparelho. Na primeiro dia ficamos na sala assistindo até o final da programação. Só que aí começamos a sofrer igual a vizinha briguenta com os televizinhos. Lembro-me que nos dias dos seriados Bonanza e National Kid juntavam dezenas de pessoas em nossa casa. Meus tios e primos vinham do sítio e todos se ajeitavam como podiam. Tinha neguinho sentado no colo, no assoalho, na janela. Todos vibravam com as brigas e tiros dos Cartwright, Adam, Little Joe, Ross e Benjamin. Depois de algum tempo a prefeitura instalou um televisor público onde hoje temos aquela imensa árvore "ficheira". Todo o dia na "boca da noite" o funcionário vinha, abria a grade e ligava. Eram centenas de pessoas que vinham de todas as regiões e da zona rural. Era muito divertido, os jovens paqueravam, as crianças brincavam e os adultos conversavam. Ah... dava muito movimento para os pipoqueiros e sorveteiros. Apesar da grana cura era um tempo bom... era um povo feliz... sem vícios... sem drogas... tudo era romântico e divertido. Tenho saudade. JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA-PR.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
HORTAS CASEIRAS NO NORTE DO PARANÁ - ANOS 60 e 70
HORTAS CASEIRAS - ROLÂNDIA - NORTE DO PARANÁ
Antigamente, principalmente nos anos 60 e 70 a maioria das famílias do norte do paraná tinha uma horta caseira no fundo do quintal onde se plantava e colhia alface, almeirão, salsinha, cebolinha, rabanete, cenoura entre outras hortaliças. Eu sempre ajudava a minha mãe com a hortinha dela. O trabalho era "afofar" a terra com o enxadão, cercando os canteiros com taboas ou tijolos. Após era acrescentado estrume de gado seco e curtido. Aí fazíamos pequenos sulcos onde eram depositados as sementes. Para evitar que os pássaros não comessem as mudinhas novas trançávamos barbantes sobre o canteiro. Todo dia, de manhã e a tarde, eu ou um dos outros irmãos tínhamos que aguar os mesmos. A nossa terra aqui é tão fértil que a produção era exagerada. Além de presentearmos os vizinhos e parentes, muitas vezes saíamos com cestos vendendo o produto. Era muito difícil vender, pois quase todos tinham horta em seus quintais. Hoje ainda tenho este bom costume. Em casa tenho quatro canteiros feitos de tijolos (foto anexa) onde colho para o "meu gasto" almeirão, salsinha e cebolinha, sem agrotóxicos. E o melhor, na porta da cozinha. É só colher, lavar e temperar. É uma ótima terapia. Para trabalhar com horta é preciso gostar do contato com a terra (solos). Sempre que posso trago de fora "terra gorda" de matas virgens que é o melhor adubo que existe. Que tal agora fazer a sua hortinha? (CLIQUE NA FOTO) - TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
VENDAS ( BARES ) ANTIGOS DO NORTE DO PARANÁ - anos 40 em diante
ESTA É A VENDA DO CARAMURÚ, LOCALIZADA ENTRE ROLÂNDIA E LONDRINA. MEU PAI, JOSÉ FARINA FILHO, MEUS AVÔS JOÃO MARTIN E JOSÉ FARINA E MEUS TIOS ANTONIO E MANOEL FREQUENTARAM ESTA VENDA NOS ANOS 50, 60 e 70. ELA PERMANECE DO MESMO JEITO DESDE A SUA CONSTRUÇÃO HÁ MAIS DE 60 ANOS. TENHO UM VÍDEO NO YOUTEBE SOBRE ESTA E OUTRAS VENDAS ANTIGAS. É SÓ DIGITAR "VENDA ANTIGA FARINA". TENHO TAMBÉM FOTOS DELAS NO SITE "PANORAMIO" ETIQUETAS "ROLÂNDIA". TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA
CASA DE SÍTIO NO NORTE DO PARANÁ - anos 40 em diante
Esta é uma típica casa de sítio do norte do paraná nos anos 40 em diante. Esta está localizada próximo ao Caramurú onde os meus pais e avós viveram. Antes da geada de 1975 todo sítio tinha pelo menos duas casas. A do proprietário e uma outra do porcenteiro. Após a geada restaram poucas casas inteiras na zona rural. Estas casas não tinham forro para a fumaça das lamparinas "vazar" para fora. O porão era aberto onde os cães acabavam deixando pulgas. As táboas dificilmente eram pintadas. 99% tinham fogão caipira com chaminé. Ao lado da casa ficava o paiol de milho, a tuia para armazenar café e cereais, o chiqueirão para criar porcos, o curral para ordenhar a vaca. Ah!.. não podia faltar um forno caipira feito de barro (para o pão e assados), o terreirão para secar o café e o poço caipira com corda e balde. A casa do meu avô nas proximidades do Pinheirão era bem parecida com esta. Passei muitas férias em um ambiente parecido. Esta ainda resistiu. TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA.
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