segunda-feira, 13 de junho de 2011

VENDAS ANTIGAS DE ROLÂNDIA - PR. 2

ESTA É A ÚLTIMA QUE SOBROU NO CENTRO

Esta construção de madeira (Rua Estilac Leal), com portas largas de duas faces, foi usada no  passado como uma das antigas vendas, ou Armazem de secos e molhados.  Até os anos 70 encontrava-se muito destas vendas em todo o norte do paraná. Em frente as mesmas muitos lavradores e  agricultores amarravam os seus cavalso e carroças. Era uma cena bonita  de faroeste. Texto e foto de JOSÉ CARLOS FARIN. (clique na foto p/ampliar)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

BAR DA " PEDRA " EM ROLÂNDIA

BAR DOS CORRETORES E POLÍTICOS


Este bar foi fechado e desmanchado no começo do ano 2011. Era o Bar
Cinelandia. Este nome foi dado em razão de estar localizado entre dos antigos e extintos cinemas (Cine Rolândia e Cine Bandeirantes). A fama de ser o Bar da "pedra" começou nos anos 50. "Pedra" era o nome que se dá ao lugar central de uma cidade onde se reúnem os corretores de imóveis, os corretores de carros e políticos em geral. É onde se toma um cafezinho falando de negócios ou sobre política. O último dono do Bar da "pedra"  foi o Zé Urbano (Espanhol). Também foram donos o Cezario e o Gilini. Ali funcionava também um banca de apostas do Bello. Principalmente aos sábados o lugar era super frequentado. Todos os políticos da região e também do sul do Estado passaram por ali. Este lugar foi palco de muitas brigas também e até de um assassinato. As mulheres não ficaram triste com o seu fechamento pois reclamavam sempre que havia ali em frente alguns homens atrevidos. Eu era um dos seus fregueses desde os anos 80 quando o proprietário era o Kaoro Naito. (mas não sou atrevido não..- risos).  Durantes anos a fio ia todo dia de manhã tomar café ali... pretexto para "fofocar" sobre política.. encontrava sempre o Leonardo Casado, o Pacheco, Perazolo, Zé Marques, Mauro Rodrigues, Máximus Adas, Cezar Concato, Joaquim, Geraldo Furlan, meu pai José Farina, etc... Com o seu fechamento acredito que a "pedra" tenha ido lá para o Bar Mickey do "Quimico". Quem quiser conhecê-lo ou revê-lo assista o vídeo no Youtube "CAFÉS DE ROLÂNDIA FARINA".  TEXTO e 1ª FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA, 2ª FOTO DE DEVALDO GILINI

terça-feira, 31 de maio de 2011

JUVENTUDE DOS ANOS 70 EM ROLÂNDIA

FORAM POUCAS MAS BOAS AVENTURAS
EU ERA FELIZ E NÃO SABIA (OU SABIA?)




 No meu tempo de jovem (não faz muito tempo não..risos) qualquer pessoa podia sair à noite ou de madrugada e nunca acontecia nada. A gente andava "duro" mas podia se divertir a vontade. Íamos aos bailes, voltávamos de madrugada e tudo era romantico e inocente. Havia sim rivalidade entre os jovens de cambé com os de Rolândia. Uma vez saímos em disparada com a TL do meu primo com os caras de cambé "metendo bala" em nós. Meu primo (Toninho L....) naquele dia dirigiu melhor que o Rubinho Barrichelo...(risos) Fazia curvas com duas rodas no ar, Eu que estava atrás era o "balanço" para o carro não caporar (risos). Ele correu tanto que fomos parar no Deizinho do Vermelho. Tinha um baile lá, desses de sanfona, aí o Toninho ergueu o vidro (era só poeira) e perguntou:  que lugar é esse aqui? O cara lá de fora (devia estar bêbado) respondeu: - Não fala assim não!..."Ocê tá no famoso Deizinho e não folga não que nóis não gostamos de forasteiros"!..Pronto!...Nem precisou falar mais nada...O Toninho engatou uma primeira e saiu jogando pó no cara do homem (ainda bem que ele nao estava armado risos...). Acabamos saindo no Bartira onde tinha um outro baile. Là foi tudo bem..passeamos na praça...paqueramos um pouco e depois voltamos para Rolândia.O máximo que fazíamos de loucuras era roubar pão e leite que eram deixados nas casas de madrugada. Quando a dona da casa acordava era só ir lá na varanda e pegar o pão quentinho e o leite natural da fazenda (quando algum filha da mãe não furtava...(risos). Na cidade toda havia no máximo uns vinte maconheiros...Uns caras da paz. Andavam sempre juntos e nao incomadavam ninguém. Só paz e amor (risos). Uma vez eu e dois primos fomos de táxi a um baile no Caramurú. Depois de chorarmos bastante a "corrida", cada um deu a sua parte da despesa. Mas só tínhamos o dinheiro para ir... Ficamos até de madrugada e depois voltamos a pé tentando pegar carona. Era noite de lua cheia....viemos contando causos e "proezas" e acabamos chegando. E é claro ninguém deu carona. Também naquela hora da madrugada quem iria parar para três rapazes cambaleando de tanto tomar "rabo de galo!....(risos) Nesta madrugada este mesmo primo, o toninho,   aprontou uma que eu nem conto....(Não!...conto sim)...passou um caminhão cheio de rapazes e moças....dedamos para pedir carona...além de não parar os caras começaram a gozar da nossa cara...(nos chingaram de bêbados). O meu primo pegou um torrão de terra e jogou... Minha nossa!...Que burrada!......os caras pediram para o motorista do caminhão parar e vieram pra cima de nós igual um vespeiro....nunca corri tanto....corremos do Pinheirão até a ponte do Cafezal...to cansado até hoje... (eu não sabia que era bom de pernas)...Deve ser a adrenalina. Na época nem sabia que medo tinha esse nome...(risos). A uma certa altura um dos caras gritou "lá vai bala"...olhei de lado e o meu primo Toninho estava correndo em zigue - zague...perguntei: - o que vc está fazendo? ele respondeu: - nao tá vendo ....é pras balas não acertar...aí os três começaram a correr em zigue e zague....(risos).  É...são boas lembranças...ainda bem que o cara atirou pra cima...Ou ele estava bêbado também, porque só ouvi os tiros, graças a Deus...(risos) Mas na dúvida corremos uns 5 quilometros sem olhar para trás..Êta povo valente sô!....(risos)
(Texto e foto de  José carlos farina - Advogado - Rolândia -Pr. )