quarta-feira, 24 de abril de 2013

CAUSOS E ESTÓRIAS ENGRAÇADAS DE POLÍTICOS DE ROLÂNDIA



DUELO NA CÂMARA
Converso sempre com os políticos antigos de Rolândia. O falecido Horácio Negrão (pai) de saudosa  memória me contou um dia que no tempo em que ele era secretário da Câmara Municipal, nos anos 50, uma noite ele estava redigindo  a ata, quando o "pau comeu". Os vereadores da época (Benedito Ferreira era o presidente) começaram a discutir, de repente os ânimos se exaltaram e começaram a "rancar" revólveres e colocar em cima de mesa. Ele (Sr. Horácio) e o presidente abandonaram o recinto e foram se esconder lá nos fundos do quintal, em uma moita  de bananeira. A Câmara funcionava nesta época ao lado da atual prefeitura, onde funciona a junta militar.JOSÉ CARLOS FARINA

CHEIRO DO BERGER
No tempo em que fui vereador, uma noite  recebemos a visita do Sr.  Berger que  havia sido convidado para falar sobre a poluição que sua firma causava em nossa cidade. Um colega pediu a palavra e dirigindo ao convidado, assim falou: - "Novos vereadores, eu quero dizer que o Sr. Evaldo Ulinski não fede muito, mais o Sr. Berger tá difícil de aguentar. A carniça está insuportável".  JOSÉ CARLOS FARINA

QUASE CAIU NO PÚBLICO
Em um comício que participei há mais de 20 anos atrás, no bairro rural São Rafael um dos nossos candidatos  (primeiro nome começa com  N....) estava tão bêbado que em um determinado  momento ele estava caindo sobre o público. Só não caiu porque Perazolo o segurou pelo paletó, pegando-o em pleno ar.   JOSÉ CARLOS FARINA

ARNO GIESEN
Essa do N...  bêbado me contaram que ele estava prá  lá de Bagdá, e tinha um buraco no chão da carroceria do caminhão do comício. Aí ele pisou dentro do buraco e desabou. Quem levantou ele parece que foi o Paulo Sato. Em outra ocasião num comício, na mesma campanha, o Nelson estava tão bêbado que, quando foi fazer o discurso, gesticulando muito, o microfone escapou da mão dele e caiu sobre o público... não preciso comentar a reação do povão...

ARNO GIESEN
Aliás, candidato turbinado em campanhas eleitorais era coisa comum em Rolândia. Uns tomavam para criar coragem, outros é porque gostavam mesmo. Duro era quando esqueciam o que queriam falar. Me lembro de um que quis começar o discurso, mas não conseguia, e ficou um minuto, quase, em silêncio. Tiveram que pegar o microfone das mãos dele. E tinha um conhecido apresentador de comício que também exagerava nas doses, e acabava falando mais que os candidatos. Um bom apresentador em Rolândia era o Itamar Grano. Que hoje está residindo em Londrina.
José Carlos Farina 
Teve um outro candidato que na mesma campanha de 1982, depois de enrolar quase todo o fio do microfone na mão, assim se expressou: - "Se vocês não quiserem votar em mim, não tem problema não; vocês podem votar em um desses outros candidatos que estão aqui em cima". Só que ao mostrar os outros candidatos ele usou o microfone e girou o corpo com muita rapidez fazendo com que os outros companheiros mais próximos tivessem que abaixar para não receber um "microfononada" no rosto. O riso foi geral.
Nesta mesma campanha de 1982 um candidato F.... (hoje falecido) usou da palavra no bairro Ceboleiro e quando lembrou do tempo em que "jogava bola" com Perazolo e outros jogadores no campo ali próximo, começou a chorar literalmente, não  conseguindo mais falar nada. Se abraçou com o Perazolo e chorou em seu ombro. No público uns riram e outros choraram também...
José Carlos Farina 
Este mesmo candidato F... discursando com emoção no centro da cidade no  encerramento assim se pronunciou: - Meu nome é F.... e o meu número é.... pensou um pouco e como não se lembrou perguntou a Perazolo: - qual é mesmo o meu número Perazolo? Perazolo disse que também não sabia, fazendo com que encerrasse a sua participação abruptamente com muitos risos da platéia.
Em uma outra companha (1992) o candidato J... discursava na Vila Operária, se empolgou e passou do tempo de encerrar. Estava "se achando"... O João Dário que estava do seu lado o cutucou por trás para que encerrasse. O candidato muito emocionado e achando que estava atraindo ciume de algum adversário, virou-se abruptamente e gritou no  microfone: - "quem  está me cutucando? Não gosto que me cutuquem por trás! A gozação foi geral.

Um candidato a vice estava tão acanhado na hora do discurso no centro da cidade que ficou o tempo todo de sua fala com um dos pés em cima do estrado do caminhão. Parecia um Cowboy escolhendo um boi para laçar.  

JOSÉ CARLOS FARINA
No mandato que exerci de 1988 a 1992, em uma determinada sessão discutimos  durante mais ou menos 30 minutos um determinado projeto de lei. A polêmica envolvia este que vos escreve contra o bloco conhecido como grupão. Depois que os ânimos estavam exaltados o presidente encerrou os debates e passou para  a votação. Um vereador, meu companheiro de partido, que estava sentado do meu lado, me cutucou e perguntou: - Como que você quer  que eu vote? Eu, irritado, respondi: - Se depois de meia hora de debate você não chegou a nenhuma conclusão, vote do jeito que quiser! Veja o nível de certos vereadores.

Arno Giesen
Quem não conhece o  A... em Rolândia ? Que já foi  candidato a prefeito e a vereador. Mas foi também membro do MDB (não PMDB), ainda nos tempos difíceis, da ditadura (Perazolo & cia. viriam depois)... Pois é, o A.... sempre foi um pouco folclórico, e se ele ler o que escrevo aqui vai querer brigar comigo. Mas ele tinha uma mania, de aparentar ter Contactos e conhecimentos com gente importante. Quando a gente ia na chácara dele, no escritoriozinho de madeira que ele tinha lá, ele pegava o telefone e começava a falar: "Puxa vida, Delfim Neto (era o Ministro da Fazenda), eu já falei pra você resolver aquele problema da dívida externa, assim não dá, espero que você faça o que combinamos, etc, etc...". E colocava o telefone no gancho. E aí  comentava com a gente: "Esse Delfim não tem jeito, mas vou reclamar pro presidente, etc., etc...." Quem ouvia o A...., sempre de terno beje e grava vermelha, ficava impressionado... Menos eu e alguns poucos, que o conhecíamos de outros carnavais, e sabíamos que o telefone já estava cortado há muito tempo por falta de pagamento...

Arno Giesen
E não vou falar o nome, Farina, do ex-vereador (várias vezes) que tinha a mania de "arrumar casos" para advogados, gostava da companhia dos causídicos... A vítima preferencial era o saudoso Dr. Antonio Pincelli, que também era  vereador. Uma vez ele "arrumou" um inventário para o Dr. Pincelli, disse que era coisa grande, envolvia várias fazendas, inclusive nas proximidades de Rolândia, e que daria para ganhar uma grana. Mas acrescentou que teriam que ir a S.Paulo, pois a viúva residiria lá. Pois aí, um belo dia, foram para S.Paulo. Parece que até a Santos. E procuraram, e o Dr. Pincelli com endereço na mão, não conseguia localizar o local, parece que não existia o número na rua, ou algo semelhante. E assim ficaram uns 3 dias em S.Paulo e Santos, comendo em bons restaurantes, dormindo em hotéis, tudo por conta do inventário que iria ser feito... O Pincelli voltou, e depois dessa nunca mais quis saber dos casos arrumados pelo tal vereador.

José Carlos Farina
Quanto a estória do A.... estou rindo até agora... Quem conhece a figura sabe que tudo isto é verdade. Ele decididamente ficou na  história de Rolândia justamente por estas passagens. Lembro-me que ele foi candidato a prefeito em  1988 e a campanha era tão pobre, tão pobre que ele mandou tirar xerox dos santinhos dos seus candidatos a vereador e ainda recomendou que dessem apenas um santinho para cada eleitor. E pior, isto não é mentira. A campanha era tão pobre, tão pobre que ele usava um gravador portátil, super velho, com o  cabeçote sujo para gravar para o horário político gratuito. O som era péssimo, "cortava" o tempo todo. Como fundo musical ele usava um  disco antigo de vinil  gravado há décadas passadas em 78 rotações. Pena que ninguém gravou para a história.

JOSÉ CARLOS FARINA
Um dia o A...  marcou uma audiência com o prefeito Perazolo.  Tive a honra de participar da mesma. Ele pediu à Perazolo um grande terreno com  cerca de 10 alqueires para montar uma industria. Perazolo perguntou que tipo de industria ele queria montar. ele respondeu: - " Estamos montando um conglomerado de industrias no ramo da mandioca. A mandioca chega bruta e vai passando por vários segmentos. No primeiro segmento ela é ralada. no segundo é seca, no terceiro peneirada, no quarto extraímos a farrofa, no quinto a fécula....e por aí afora. Infelizmente o Perazolo não tinha todo o terreno disponível e o empreendimento não saiu até hoje.  A ideia não era ruim, só não   entendemos onde ele iria conseguir o dinheiro.

José Carlos Farina
Além do terno bege e da gravata vermelha A.... gostava muito de um paletó xadrez dos anos 70, super curto, daqueles conhecidos de "c... em pé". Ele também tinha ou tem um pequeno cacoete: pequenos assopros entre uma frase e outra, virando a cabeça de lado. gente boa taí...meu amigo. vamos perguntar a ele se saí candidato novamente.

JOSÉ CARLOS FARINA
A coragem é a maior virtude que um político pode ter. Eu que já fui candidato quatro vezes  ganhando duas, posso testemunhar. Não é nada fácil uma eleição. Vocês não imaginam como o povo nos procura para tudo. Aparece gente com contas de água, luz, querem remédio, querem leite em saquinho.. leite em pó.. , querem bujão de gás, querem enterrar parentes que já morreram mais de 10 vezes... Se vc diz que não tem dinheiro o cara sai xingando, dizendo que vai votar para outro candidato... Bom até vc peneirar e saber quem é que de fato vai votar em  vc demora... O eleitor te procura de madrugada, pertuba a sua mulher, a sua mãe, o seu irmão... querendo que eles também distribuam brindes que vc não tem...

José Carlos Farina
Mas digo pra vocês, vencer duas eleições consecutivas  foi uma das alegrias maiores que tive na vida. É inesquecível. Não apenas pelo cargo, pelo salário... mas por você saber que tem 432 (no meu caso) amigos que lhe confiaram o voto, que lhe deram uma procuração em branco para fazer o melhor trabalho possível, para vc falar no lugar deles aquilo que eles têm vontade mas não tiveram oportunidade. E foi sempre pensando neste monte de amigos que procurei ser sempre o vereador mais atuante, o que mais apresentou projetos, o que apresentou denúncias e o que mais discursava na tribuna. Comecei a ser conhecido escrevendo (com o apoio e incentivo do Arno) para o jornal a Tribuna de Rolândia (1978). Nunca confessei isto, mas os meus padrinhos políticos foram o colega Arno, José Tadeu Mota e depois o Perazolo).  A "cabo eleitoral" nº 1 minha sempre foi a minha mãe, e depois o meu irmão Paulo Ademir. A família toda gosta de política mas estes dois superam... ia esquecendo o meu sobrinho Paulo Augusto Farina desde pequeninho demonstrava aptidão para a política e já me ajudava ainda pregando as minhas fotos nos postes e distribuindo santinhos. Eu ensina a ele  o pouco que sei, sobre postação de voz, sobre como dirigir o olhar e o esquema do discurso. Ele ouvia com atenção e acabou superando o tioAgora professor mesmo foi sempre o Perazolo. Perazolo tinha defeitos como todos nós temos, mas ele era insuperável no discurso e no "corpo a corpo". Só ele sabia entrar em qualquer casa, seja de pobre ou de rico e ser bem recebido. Ele sabia como abraçar, como beijar uma criança, falar com o idoso, o trabalhador braçal... a dona de casa.. o jovem...o atleta... Carisma como o dele ainda está para aparecer em Rolândia...

José Carlos Farina
O Eurides tem o seu jeito próprio de conquistar. Ele aparenta sempre a figura do vovô, com severidade e ao mesmo tempo simpatia. Não é a toa que ele se elegeu três vezes  para prefeito.

José Carlos Farina
O carisma de Perazolo Indiscutivelmente Perazolo foi o político mais carismático de Rolândia, de todos os tempos. Fui companheiro de Perazolo por mais de 25 anos (nunca mudei de grupo) e posso falar que ele era amado por crianças, jovens, mulheres, homens e idosos. Ele sabia cativar a todos. Ele era muito espontâneo ao abraçar, ao cumprimentar. Sempre tinha uma palavra e um carinho para todos. Ao abraçar ele sempre apertava o rosto da pessoa contra o dele e falava: - "Me ajuda meu irmão. A classe trabalhadora não pode ficar sem um líder  Nem que for um cima de um caixote eu jamais deixarei de defender a nossa classe. O voto não se compra, se conquista. Minha mãe branca,. minha mãe preta, fiquei órfão quando era muito jovem, e fiquei responsável por seis irmãos, todos pequenos e sei o quanto é triste uma criança pedir um doce e a gente não ter o dinheiro para comprar. Se nós formos vencedores vocês não terão na prefeitura um prefeito, mas um irmão". Ele sempre tinha uma palavra para o pobre, para o rico, para o jovem, para as mulheres, para os idosos, para as pessoas da cidade e para as pessoas da roça. Ele sabia entrar e sair de qualquer ambiente. Lembro-me que na campanha vitoriosa de 1988, após o último comício na Vila Oliveira fomos comer um lanche na Holandesa  Chegando lá o ambiente não nos era favorável. 80% das pessoas que ali estavam eram do grupão. Eu, e outros candidatos à vereador nos sentamos e cumprimentamos apenas os conhecidos. Já Perazolo passou de mesa em mesa e na maior cara de pau, pediu votos pra todos. Só ele mesmo!....Ganhou aquela eleição sem gastar quase nada. Já o adversário mesmo contratando Ronnie Von, Sidney Magal e Trio los Angeles....perdeu é claro.

terça-feira, 26 de março de 2013

HISTÓRIA DE ROLÂNDIA AGORA TEM BLOG

CONHEÇA O BLOG "HISTÓRIA DE ROLÂNDIA".
O ÚNICO E  MAIS COMPLETO DE ROLÂNDIA
COM A MARCA By  JOSÉ CARLOS FARINA

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

RELATO DE JOSÉ CARLOS FARINA SOBRE A FAMÍLIA FARINA DE ROLÂNDIA

IMIGRANTES ITALIANOS

Meu bisavô Pietro Farina chegou no Brasil em 1896 em companhia de esposa Marina e do meu avô Giuseppi no colo com apenas 1 ano de idade. Trouxe apenas uma mala. Por não ter dinheiro, nem estudo foi trabalhar como colono na Fazenda Paranaíba (Jardinópolis-Sp.) onde ficou até sua morte. O povo de hoje não sabe, mas a maioria dos colonos das fazendas de café da região de Ribeirão Preto foram tratados como semiescravos. Pelo fato deles não saberem ler e escrever e não falar o português, trabalhavam praticamente a troco da comida. Meu bisavô morreu em casa sem assistência médica acometido de "disenteria". Já meu Avô Giuseppe Farina conseguiu juntar um pouco de dinheiro trabalhando na mesma fazenda, vindo depois para Rolândia em 1940 onde comprou um sítio de 8 alqueires nas proximidades do antigo Campo de Aviação (próximo a represa do Ingazinho). O meu saudoso pai José Farina Filho trabalhou desde pequeno na roça de café e depois com apenas o primário incompleto veio para a cidade em 1952 onde começou a comercializar lenha que as pessoas precisavam para alimentar os seus fogões "econômicos" ou "caipiras". Depois de três anos começou a trabalhar como corretor de terras para a Companhia de Terras Norte do Paraná. Nesta profissão, que acabou se profissionalizando e recebendo Carteira profissional, permaneceu até a sua aposentadoria. As vezes algumas pessoas falam dos "Farinas" mas, mal sabem que a história desta família não é diferente da história dos outros imigrantes, que com muito trabalho, ajudaram a tornar o Brasil uma nação próspera. Tenho orgulho de ser filho e neto de pioneiros que deixaram em nosso solo muito suor e sangue. Da minha parte tive que trabalhar também desde os 12 anos de idade. Trabalhava de dia e estudava a noite até me formar advogado. Meus irmãos também trabalharam muito a vida toda. Deus abençoe a pátria brasileira. Deus abençoe Rolândia.. TERRA DE PIONEIROS. ( Na foto vemos José Carlos Farina ( autor de relato) ao lado de seu saudoso pai José Farina Filho.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

FAMÍLIA MARTIN - PIONEIROS DO CARAMURÚ / PINHEIRÃO / ROLÂNDIA




























1ª FOTO: JOÃO MARTIN MARTIN


2ª FOTO - JOÃO MARTIN DANDO MILHO PARAS AS GALINHAS, SOB O OLHAR DE DOLORES RUIZ MARTIN, LUIZA, WILMA e TONINHO.





2ª FOTO - TIO TONI, TIO MANÉ, LUIZA, SEBASTIANA, DOLORES e WILMA




3ª foto - ANTONIO MARTIN NO CAVALO - JOÃO MARTIN ( DE CHAPÉU), DEOLINDA TESSARO, SEBASTIANA MARTIN FARINA, e os meninos Pedro, Luiz, Zé carlos, Paulo, Wilma, Joãozinho.




4ª FOTO - JOÃO MARTIN COM O FILHO MANOEL








JOSÉ FARINA, SEBASTIANA MARTIN FARINA, JOÃO MARTIN E AS CRIANÇAS PAULO, TONINHO, PEDRO, ZÉ CARLOS e WILMA.



ISABEL - ANTONIO - JOÃO MARTIN (PAI) - DOLORES RUIZ MALDONADO MARTIN (MÃE), MARIA, SEBASTIANA E MANOEL.



DOLORES - JOÃO - MANOEL - DITINHO E AS CRIANÇAS ANTONIO E WILMA.






MANOEL COM O SOBRINHOS PAULO E JOSÉ CARLOS




SEBASTIANA MARTIN FARINA COM OS FILHOS, PEDRO, JOSÉ CARLOS ( COLO) E PAULO.






CASAL JOÃO MARTIN E DOLORES RUIZ MARTIN





SEBASTIANA MARTIN FARINA COM OS FILHOS ZÉ CARLOS E MARCO ( NO COLO)





SEBASTIANA ( e Marco) e TIA RITA ( Zé Carlos). Pedro e Paulo com os triciclos.






SEBASTIANA MARTIN FARINA COM OS FILHOS ZÉ CARLOS E MARCO





SEBASTIANA MARTIN FARINA ( 1955 )





JOSÉ FARINA E SEBASTIANA, COM OS FILHOS PEDRO, PAULO, JOSE CARLOS, MARCO , DOLORES E SANDRA.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

FOTO DOS PIONEIROS JOÃO MARTIN MARTIN e DOLORES RUIZ MALDONADO MARTIN

1ª FOTO - JOÃO MARTIN DANDO MILHOS PARAS AS GALINHAS SOB O OLHAR DE DOLORES RUIZ MARTIN, LUIZA, WILMA e TONINHO.




















2ª FOTO - TIO TONI, TIO MANÉ, LUIZA, SEBASTIANA, DOLORES e WILMA















3ª foto - ANTONIO MARTIN NO CAVALO - JOÃO MARTIN ( DE CHAPÉU), DEOLINDA TESSARO, SEBASTIANA MARTIN FARINA, e os meninos Pedro, Luiz, Zé carlos, Paulo, Wilma, Joãozinho.


4ª FOTO - JOÃO MARTIN COM O FILHO MANOEL













JOSÉ FARINA,  SEBASTIANA MARTIN FARINA, JOÃO MARTIN E AS CRIANÇAS PAULO, TONINHO,  PEDRO, ZÉ CARLOS e WILMA.
















ISABEL - ANTONIO - JOÃO MARTIN (PAI) - DOLORES RUIZ MALDONADO MARTIN (MÃE), MARIA, SEBASTIANA E MANOEL.


















DOLORES - JOÃO - MANOEL - DITINHO E AS CRIANÇAS ANTONIO E WILMA.














MANOEL COM O SOBRINHOS PAULO E JOSÉ CARLOS


































SEBASTIANA MARTIN FARINA COM OS FILHOS, PEDRO, JOSÉ CARLOS ( COLO) E PAULO.



CASAL JOÃO MARTIN E DOLORES RUIZ MARTIN




















SEBASTIANA MARTIN FARINA COM OS FILHOS ZÉ CARLOS E MARCO ( NO COLO)




















SEBASTIANA ( e Marco) e TIA RITA ( Zé Carlos). Pedro e Paulo com os triciclos.


















SEBASTIANA MARTIN FARINA COM OS FILHOS ZÉ CARLOS E MARCO













SEBASTIANA MARTIN FARINA ( 1955 )

FOTO DOS PIONEIROS JOSÉ FARINA e ADELAIDE MARIA CANTARIN FARINA

TREM ENTROU PARA A HISTÓRIA DO NORTE DO PARANÁ

sexta-feira, 6 de julho de 2012

MADEIRAS DO HOTEL ROLÂNDIA


Recebi um comunicado do vereador Fábio Nogaroto afirmando que o secretário João Campaner respondeu um pedido de informações dele endereçado ao prefeito onde indagou sobre onde estão guardadas as madeiras do Hotel Rolândia. O referido secretário informou que as mesmas estão no pátio do prefeitura. Em uma resposta muito curta não foi mencionado se as mesmas estão em local coberto e recebendo cuidados contra umidade, cupim e "empenamento".  Para quem não sabe este que vos escreve descobriu que o Hotel Rolândia havia sido vendido e que as madeiras iram virar caixaria de construção civil. Foi quando ajuizei uma ação popular contra o prefeito. Após a ação a prefeitura cassou o alvará de demolição e acabou adquirindo as madeiras para reconstruir o Hotel ao lado da Estação de Trens. Só que passado um ano nada foi feito e não se sabe o estado de conservação das madeiras e se as mesmas estão seguras contra roubo, umidade e incêndio. A ação popular ainda não foi julgada. TEXTO e FOTO dE JOSÉ CARLOS FARINA

sábado, 5 de maio de 2012

AMADEU PUCINE E O CHURRASCO DO PRB


AMADEU PUCCINE

Há muito tempo entrevistei o saudoso Amadeu Puccine em meu escritório. Entre outras historias ele contou uma sobre um capitão de polícia que obrigava todo mundo a se filiar e trabalhar para o PRB. Ele era filiado ao PTB e não aceitava imposição de ninguém. Uma vez o pessoal do PRB fez um churrasco lá pelos lados de Sao Rafael e o convidou. Ele aceitou. O levaram de camionete. Estavam ele e outros convidados em cima da carroceria. Chegando ao local Amadeu viu o tal capitão agredindo pessoal (torturando) para que assinassem a ficha daquele partido. Ai, o nosso político botinudo (como era conhecido) fugiu e veio a pé embora, sem provar do churrasco do PRB. Tinha (e tenho) admiração por Amadeu Puccine. Grande alma. Grande cidadão. Grande político. Político honesto. Serviu e serve de exemplo até hoje. JOSÉ CARLOS FARINA

sexta-feira, 4 de maio de 2012

ROLANDIA ANTIGA - VENDAS DE SECOS E MOLHADOS




SECOS  e  MOLHADOS

Da época da fundação de Rolândia até o final dos  anos 70 não havia supermercados, mas apenas vendas ou empórios. As vendas ou empórios (secos e molhados) eram pequenos  supermercados que vendiam arroz, feijão, batata,  tomates, cebola, alho, sardinha salgada, etc. por quilo. Tinha armários  cheios destes alimentos. O dono da venda pegava uma espécie de conha de lata e enchia sacos de papel de acordo com a quantidade. O óleo era as vezes vendido por litro ( o cliente trazia o litro de casa).  A pessoa levava um litro que era enchido na hora. Tinha também o óleo envazado em latas quadradas de um litro. Mercadorias do tipo iogurte, sorvete, patê, presunto, mussarela, frutas frescas era difícil de encontrar. Por ex. maçã, vc se encontrava em quitandas especializadas, pois as mesmas eram importadas da argentina e custavam uma fortuna. A maioria das famílias só compravam maçã pra dar pra pessoa doente. Verduras e legumes eram comprados nas feiras livres, mas a maioria das famílias cultivavam  hortas caseiras. Minha mãe sempre teve a sua (até hoje né dona Sebastiana?) Sempre tivemos fartura de verduras. Muitas vezes eu e meus irmãos saíamos vendendo  na vizinhança levando-as em cestos. Com o  dinheiro das vendas comprávamos sorvetes ou outras guloseimas.  Estas vendas ou empórios vendiam também sardinha ou manjubinhas salgadas, bombinhas de são João, paçoquinha, bolinhas de vidro, querosene em latas de 5 litros. Bolachas ou biscoitos só tinha de um tipo (biscoito Maria).  Macarrão era difícil encontrar mais que uma marca. Algumas vendas ficaram famosas porque vendiam também picolés de grozelha. A molecada fazia a festa. A maioria dos clientes levavam cadernetas e marcavam as compras "fiado", ou seja para pagar no final do mês. As vendas que eu me lembro era a do Português, o verdão que depois virou mini-mercado, a Primavera. Minha mãe mandava eu comprar numa venda que ficava na esquina da prefeitura, onde hoje é o escritório do meu irmão Paulo.  Coca-cola e guaraná a maioria das famílias só consumiam em dias especiais como Natal, Ano Novo e Páscoa. Em ocasiões de festas o refrigerante servido era sempre o guaraná da Antártica. Algumas vezes tomávamos também Crush e Grapete.  Havia muita fartura de produtos colhidos aqui na região, ex. laranja, verdura, legumes, arroz, feijão.  Hoje, graças a Deus quase todas as  famílias podem consumir toda semana coca-cola, guaraná, sorvetes, frutas diversas, queijos, carne, etc. O único problema sério hoje (e põe sério) é o aumento dos assaltos e assassinatos. JOSÉ CARLOS FARINA